Marcas de moda viram opção para a vida além do esporte de atletas

Quando são vistos fora dos uniformes de competição, muitos atletas chamam a atenção mostrando estilo ousado e cheio de personalidade. E muitos esportistas levam o "gostar de moda" também para o lado profissional, principalmente com a chegada da aposentadoria.
A nadadora Fabíola Molina estava cansada da falta de variedade dos maiôs de treino e decidiu abrir sua própria confecção. Já a ex-jogadora de vôlei Ingrid Gomes levou sua paixão por bolsas para a vida profissional. O jogador de futebol Léo Moura criou uma marca de camisas, Fernanda Keller assina uma linha para a CCM e até o tenista Guga já se arriscou na moda, mas já fechou as portas.
Após deixarem as quadras, as irmãs campeãs mundiais de vôlei, Ingrid e Aline Gomes, abriram uma marca de bolsas chamada Sophia Gomes (o nome é uma homenagem à filha de Ingrid). "Qualquer mulher adora bolsa! E como gosto muito de moda, decidi juntar o útil ao agradável. Fomos em busca de um negócio que, além de ser lucrativo, também nos desse prazer", diz Ingrid.
Enquanto Aline cuida do comercial da marca, Ingrid é responsável por toda a parte de estilo. Ela conta que fez dois meses de faculdade de moda e por isso sempre teve uma queda pelo ramo. "Sou muito antenada, viajo bastante e estou sempre atenta às tendências de moda", completa. "Não somos uma marca esportiva, o vôlei e a marca são coisas separadas na minha vida".
A moda também seria uma alternativa para a vida pós-esporte da nadadora Fabíola Molina, mas seus planos acabaram mudando no meio do caminho: "a princípio eu ia parar de nadar e a marca era pra ser um investimento para depois da carreira", diz Fabíola. "Mas comecei a namorar meu atual marido e, como ele também é nadador, eu voltei para a piscina, comecei a melhorar meu tempo novamente e participei de mais Olimpíadas. Eu não pensava que nadaria por tantos mais anos, quando comecei a marca em 2004 eu já tinha 29 anos".
Ela confessa que sua vontade de entrar para a moda veio da insatisfação com os maiôs esportivos disponíveis. "Eu não gostava de treinar de maiô e ficar com aquela marca branca na barriga, nem da qualidade das peças que existiam e da falta de opção em cores", conta. Ela brinca que é sua própria modelo de prova e que todas as peças passam pela sua aprovação.
O carro chefe da marca são os maiôs, sunkinis (biquínis com a parte de baixo mais larga) e as sungas. Tudo feito para o esporte, mas com estampas e tendências de moda.
Hoje, nove anos depois, Fabíola continua nadando e tocando sua marca ao mesmo tempo. Ela vende online, tem uma loja própria em São José dos Campos, representantes pelo Brasil e também em outros países, como França, Noruega, Alemanha, Rússia, Estados Unidos e África do Sul.
Para o triatleta Lauro Wollner, o caminho foi o contrário. Ele começou sua carreira com moda há 25 anos, quando trouxe as primeiras carteiras de velcro para o Brasil. Sua marca Wollner tem 20 anos, 15 lojas próprias e representantes em todo país. Já sua carreira de triatleta tem apenas 7 anos. "Chegou um momento da minha vida em que eu queria fazer algo diferente e, apesar da marca e do esporte serem coisas separadas, eu trago o estilo de vida saudável para o conceito da marca", diz Lauro.
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