Peles oleosas exigem protetores solares específicos; veja como escolher o ideal
Que o protetor solar é obrigatório, principalmente em um país tropical com temperaturas que costumam chegar a 30, 35 graus, não há o que discutir. As dúvidas começam na hora de escolher o melhor produto para cada tipo de pele – e são as oleosas que estão na mira das empresas de cosméticos que atuam no país. O que não chega a surpreender. “Há uma grande incidência de oleosidade na pele das brasileiras por conta do clima úmido e das temperaturas elevadas”, diz Nilo Cobeiros, cientista da RoC.
De acordo com pesquisa realizada com 1500 mulheres para a Johnson & Johnson, nada menos do que 56% das brasileiras têm pele de mista à oleosa, sofrendo com aquela desagradável aparência brilhante e poros dilatados. A boa notícia é que as brasileiras estão cada vez mais exigentes, procurando produtos que as beneficiem. Para quem tem dúvida sobre qual seu tipo de pele, vale consultar um dermatologista, já que “achismos” ou testes amadores não são confiáveis. “Sem dúvida, tal diagnóstico é clínico. Contudo, existe um exame instrumental rápido e não-invasivo, a sebumetria, no qual se coloca um sensor na superfície da pele que capta a quantidade de sebum (ou sebo) presente”, diz o dermatologista Adilson Costa.
Diagnóstico fechado, é hora de procurar produtos específicos que não intensifiquem o problema, de maquiagem a cremes, em especial os protetores solares. “Pessoas que apresentam pele oleosa têm desconfortos que podem ser agravados com produtos que aumentam a oleosidade natural, o que é muito comum em protetores solares, uma vez que os próprios filtros são oleosos”, explica Cobeiros. Portanto, como as peles oleosas têm necessidades específicas, as fórmulas precisam ser leves e possuir controle de oleosidade. Mais: “As pessoas devem usar produtos que sejam oil-free, gel ou gel-creme, com FPS 30, no mínimo”, acrescenta Adilson Costa.
Na prática, as palavras-chave na hora de comprar um protetor solar que não deixe a pele com aparência ainda mais oleosa são: toque seco, efeito mate (isto é, sem brilho), “oil free”, gel, gel-creme, controle de oleosidade, fluidez. Os produtos em spray que não contenham óleo também estão aprovados, já que por serem menos viscosos são mais facilmente absorvidos pela pele.
Os rótulos merecem atenção especial. Cientistas das principais empresas de cosméticos e produtos de higiene e beleza trabalham arduamente na descoberta de fórmulas que beneficiem os consumidores. Desde compostos que permitem absorver melhor a oleosidade até complexos antioxidantes que combatem os radicais livres e ajudam a prevenir o envelhecimento precoce.
As sílicas poliméricas, por exemplo, já aparecem nas embalagens. “A tecnologia de combinação de sílicas é bastante interessante, pois elas são seletivas, isto é, atuam somente onde a pele estiver mais oleosa, promovendo um efeito matificante sem ressecá-la ou desidratá-la”, diz Maurício Pupo, farmacêutico, cosmetólogo e presidente da Sociedade Brasileira de Cosmetologia.
Portanto, olho vivo nos rótulos e embalagens, levando-se sempre em conta o custo-benefício. Afinal, quanto mais vantagens o consumidor tiver, melhor para a pele e o bolso.
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