"Moda sustentável só vai ser possível em 100 anos", diz estilista da Osklen
O estilista Oskar Metsavaht, criador da Osklen e do Instituto E, organização não-governamental focada em promover os princípios de desenvolvimento humano sustentável, vai apresentar um projeto sobre as pegadas de carbono dos tecidos utilizados pela marca carioca, falando dos impactos sócio-ambientais que a produção destas matérias causam no ambiente. Não à toa, a coleção de Inverno 2012 da Osklen tem como pano de fundo a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável.
“A moda só vai ser sustentável daqui uns 100 anos. Este é um processo muito mais longo do que as pessoas imaginam. Procuramos ter, entre nossos fornecedores, empresas que não poluam o ambiente, mas dizer que são ecossustentáveis ainda não é possível. O Instituto E está com um projeto que medirá e certificará os impactos dos tecidos e matérias-primas que a Osklen usa, como o algodão orgânico e o reciclável, o couro do pirarucu, a malha de PET, a juta da Amazônia e a palha de seda”, explica Oskar Metsavaht.
O projeto tem cooperação do Senai/Cetiqt, do Departamento de Desenvolvimento Sustentável, Mudanças Climáticas e Energia do Ministério do Meio Ambiente, Terra e Mar da Itália (IMELS), liderado pelo Ministro Corrado Clini, responsável por acordos de cooperação para programas ambientais em diversos países.
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