Criador do catastrófico Fyre Festival inventa nova versão no Caribe
Billy McFarland, 31, condenado a seis anos de prisão pelo evento desastroso Fyre Fest, em 2017, divulgou há algumas semanas (confusos) detalhes de sua nova aposta: o PYRT (pronunciado como pirata em inglês), com foco "realidade descentralizada imersiva virtual".
Segundo ele, que está em prisão domiciliar, não é um festival, não é um evento e não é metaverso.
"PYRT é uma tecnologia na qual venho trabalhando nos últimos anos, chamada VID/R: a realidade virtual imersiva descentralizada", disse McFarland em um vídeo na internet, que teve como cenário um quadro branco e um pôster.
O plano é "conectar pessoas virtualmente e fisicamente" em ilhas como nas Bahamas, com direito a artistas, criadores de conteúdo, empresários, entre outros.
Seu histórico de — péssimo — organizador de eventos tem gerado desconfiança. Ainda mais porque suas divulgações levam a muito mais perguntas do que respostas.
O desastre Fyre Festival
O Fyre Fest foi um fracasso digno de documentário na Netflix. A festa de alto padrão seria realizada em uma ilha paradisíaca nas Bahamas com pacotes que custavam até US$ 100 mil e prometiam acomodações de luxo e alta gastronomia.
Mas, em vez disso, os participantes encontraram tendas com colchões no chão e as refeições se limitavam a sanduíches.
Billy McFarland foi então sentenciado a seis anos de prisão por fraude e condenado a pagar US$ 26 milhões pela bagunça que o festival de música gerou para os participantes, investidores e local.
Governo não aprovará nenhum evento com ele
Ao tomar conhecimento do vídeo, o governo das Bahamas informou que não foi comunicado oficialmente sobre o assunto.
"Nenhum pedido foi feito ao governo das Bahamas para consideração de qualquer evento promovido por Billy McFarland ou qualquer entidade, ou partes conhecidas por estarem associadas a ele. O governo não aprovará nenhum evento nas Bahamas associado a ele", escreveu o vice-primeiro-ministro Chester Cooper, em uma carta divulgada no início do mês.
O político das Bahamas também chamou McFarland de fugitivo com várias queixas pendentes apresentadas pela Força Policial Real do país.
Com informações Futurism e Dailymail
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