Como hacker ucraniano extraditado para os EUA 'traficava' milhares de senhas
Um cidadão ucraniano foi extraditado para os Estados Unidos, onde é acusado de hackear e "contrabandear senhas de computador", anunciou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quarta-feira (8).
Glib Ivanov-Tolpintsev, de 28 anos, é suspeito de hackear dezenas de milhares de computadores e vender seus códigos de acesso na "dark web", uma área clandestina da Internet, disse o departamento em um comunicado.
Ivanov-Tolpintsev foi preso na Polônia em outubro de 2020, extraditado para os Estados Unidos sob um acordo entre os dois países e apresentado na terça-feira a um juiz federal, que ordenou que ele permanecesse detido enquanto aguardava julgamento.
De acordo com a acusação, desde 2016 Ivanov-Tolpintsev controlava uma "botnet", uma rede de computadores infectados com malware sem que seus proprietários soubessem, e a usava para quebrar suas senhas de acesso.
Durante uma conversa com um cúmplice, Ivanov-Tolpintsev se gabou de que poderia roubar as senhas de pelo menos 2.000 computadores por semana. Em 2017, em outra conversa, ele afirmou ter obtido os acessos de mais de 20 mil aparelhos.
Depois de vendidas, essas senhas eram usadas para atividades criminosas, principalmente ataques como fraude ou ransomware (sequestro de dados), de acordo com o Departamento de Justiça.
Os Estados Unidos foram recentemente atingidos por uma onda de ataques de ransomware, nos quais criminosos invadem sistemas operacionais de empresas para criptografar seus dados e, em seguida, exigem resgates financeiros em troca da senha que os descriptografa.
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