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Ricardo Feltrin

Ex-Fundação Xuxa, Fundação Angélica ainda atende a 600 crianças e jovens

A assistente social Angélica Goulart, que morreu em 2016 e dá nome à ex-Fundação Xuxa - Reprodução
A assistente social Angélica Goulart, que morreu em 2016 e dá nome à ex-Fundação Xuxa Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

24/02/2020 18h00

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Exatamente dois anos depois de ter acabado nominalmente, a Fundação Xuxa Meneghel ainda existe na prática, mas com outro nome.

Há dois anos a entidade se chama Fundação Angélica.

Nada a ver com a outra apresentadora global: o novo nome é uma homenagem à gestora e assistente social Angélica Goulart, que foi justamente uma das principais auxiliares de Xuxa na criação na fundação (nascida em 1989).

Angélica morreu de câncer em 2016 e foi uma das grandes defensoras dos direitos e da educação das crianças e adolescentes no país.

A fundação segue no mesmo local de origem, na Pedra de Guaratiba (zona oeste do Rio), e atende hoje a cerca de 600 crianças anualmente.

Ela é comandada por um coletivo e mantém oficinas sócio educativas, projetos educacionais voltados ao meio ambiente e também à educação e cidadania.

Além das oficinas a fundação oferece lanches e merendas para as crianças e jovens inscritos.

No final da década de 80, Xuxa escolheu a Pedra de Guaratiba como sede justamente por causa dos baixíssimos índices sócio-econômicos da região.

A Fundação Angélica continua uma entidade sem fins lucrativos e é mantida apenas com captações privadas.

Xuxa decidiu deixar o projeto no final de 2017. A atual apresentadora da Record alegou à época impossibilidade de manter praticamente sozinha a fundação.

Durante cerca de 27 anos Xuxa contou com a ajuda financeira de pouquíssimos amigos e colocava mais de R$ 2 milhões anuais do próprio bolso na entidade.

Anualmente a fundação faz uma espécie de festival de captação de verbas, mas ainda depende de doações privadas para sobreviver.

Saiba como ajudar e doar acessando o site da fundação Angélica Goulart.

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