Opinião: Apesar da causa nobre, "Teleton" precisa se renovar como TV

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Ninguém questiona a causa que move e mantém o Teleton, uma maratona televisiva destinada a arrecadar dinheiro para a AACD, nascida 20 anos atrás com Silvio Santos.
O que dá para questionar é a insistência nesse formato já cansado --baseado quase que exclusivamente em apresentadores e convidados subindo ao palco e falando sem parar até serem substituídos por outros que farão o mesmo.
É um só dia por ano. O SBT bem que poderia caprichar e inovar mais na produção, na pauta e diversificar o roteiro dessa maratona.
Não vou aqui ficar sugerindo quadros, porque essa não é minha função como jornalista.
Mas, me parece que no formato atual há espaço demais para celebridades e de menos para pais, mães, amigos e os próprios atendidos pela AACD.
Há uma infinidade de pessoas que já foram atendidas e que devem ter relatos emocionantes para contar. Poderiam compartilhá-los com o público de forma mais efetiva.
Faltam ainda detalhes sobre a própria AACD, sua história, seus integrantes, colaboradores.
Também mereceria espaço contar a história do médico ortopedista Renato da Costa Bonfim, que criou a AACD em 1950.
Mas, se tem algo que definitivamente precisa mudar no “Teleton”, é a insistência nessa eterna trilha sonora tediosa, tristonha e chorosa.
Sempre que alguém --paciente ou parente--, começa a dar um depoimento de superação, vitória etc, imediatamente começa a tocar um piano, flauta ou violino lamurientos.
É muito clichê.
O “Teleton”, como programa, tem de ser para cima. A causa é nobre, mas não custa melhorar a qualidade do que é exibido na TV também.
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