Paola Carosella relembra assédio aos 12 anos: 'Foi violento'
Paola Carosella, 52, relembrou quando foi assediada aos 12 anos de idade.
O que aconteceu
Na época, ela foi assediada em um ônibus, quando um homem se masturbou ao seu lado. "Claro que foi violento, a pessoa estava transtornada. Talvez, eu tenha aprendido que a rua é um lugar perigoso. Mas não sofri assédios como outras mulheres, tive sorte nesse aspecto", disse em entrevista ao jornal O Globo.
Sobre as lembranças do passado, Paola confessou que teve uma infância solitária e triste. "Faço terapia há mais de 25 anos... (pausa). Lembro de gargalhadas, passeios, mas são pitadas. Foi uma infância solitária e triste. Quando penso, sinto um nó na barriga. Quanto mais terapia a gente faz, mais fácil fica admitir e reconhecer o que não foi legal. Sobretudo porque hoje há o contraste. Tenho um lar de paz, saudável. Minha filha cresce com liberdade, sem loucura."
Atualmente, a ex-jurada do MasterChef está em um relacionamento com o fotógrafo Manuel Sá, 44."[Nos conhecemos] por aplicativo. Estamos juntos há dois anos e meio. Ele me ensinou a importância de parar, olhar no olho, porque sou muito acelerada. Sobre casamento, não sei. Quando preciso receber, fico tímida. Me pergunto se seria uma boa noiva", contou.
Como denunciar
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o BO em mãos. O exame pode trazer provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial e pode ser feito a qualquer momento depois do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
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