'Nos Tempos do Imperador': sítio na Zona Oeste do Rio vira campo de guerra

A Guerra do Paraguai já é uma realidade em "Nos Tempos do Imperador". E na defesa da pátria, a população brasileira já começa a se alistar e seguir para o front. É o que vemos nessas imagens exclusivas do acampamento e campo de batalha, onde estão Samuel (Michel Gomes), Dom Olu (Rogério Brito), Tonico (Alexandre Nero), Nino (Raffaele Casuccio), e os nobres Gastão (Daniel Torres) e Augusto (Gil Coelho). Nessa hora, todos se juntam, independentemente de cor, raça, religião e condição social.

As cenas da batalha foram gravadas em um sítio em Guaratiba, bairro da Zona Oeste do Rio. Devido à pandemia, as sequências utilizaram o mínimo de figuração: em alguns momentos, havia uma média de 30 a 35 figurantes. A estrutura grandiosa de uma guerra teve que ser adaptada.

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A gente achava que a Guerra do Paraguai duraria uns dois meses, mas avaliamos que seria mais prudente deixá-la mais para frente. Em uma cena de guerra a gente precisa de pessoas. Enxugamos esse período, mas conseguimos fazê-la. Isso é um ganho, porque a guerra tem grande importância na história, não é algo pontual", afirma Alessandro Marson, autor da trama ao lado de Thereza Falcão.

Sequestro e revelações de família

Mas o campo de batalha vai apresentar mais problemas além de livrar a pátria da sanha de Solano Lopez (Roberto Berindelli), presidente do Paraguai. E o maior inimigo é interno: Tonico Rocha. Além de articular o sequestro de Pedro (Selton Mello), o deputado vai jurar vingança contra Samuel ao descobrir que ele é Jorge, o homem que o político acredita ser o responsável pela morte de seu pai.

Tonico é o cara que fica maquinando formas de prejudicar o imperador. E com o monarca na batalha, o vilão arma com os aliados do presidente paraguaio para capturar Pedro e entregá-lo a Solano Lopez. Os malfeitores, minha gente, conseguem pôr as mãos no governante do Brasil. Porém, Duque de Caxias (Jackson Antunes) e os aliados encontram o cativeiro de Pedro e Samuel o resgata, deixando Tonico apreensivo.

Sim, porque um dos seus comparsas é baleado e rendido pelos brasileiros. O maior temor do deputado é ser delatado para a tropa. Portanto, para salvar a própria pele, Tonico mata o sequestrador.

Ainda durante a guerra, o político vê indícios de que Samuel esteve na fazenda de seu pai na noite em que ele foi morto. E acredita que o engenheiro seja amigo de Jorge. Só que um incidente faz com que o deputado descubra que Samuel, na verdade, é o próprio Jorge. Isso o deixa tão transtornado que ele pede a Pedro que o libere da guerra. A intenção do vilão é articular uma vingança contra seu meio-irmão.

Em breve, mais cenas dos próximos capítulos!