Lucas Pasin

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Com rinha de boys lixo e biscoiteiros, Casamento às Cegas termina bem o ano

Sucesso nas redes sociais, o Casamento às Cegas Brasil, da Netflix, encerra bem o ano com o especial Depois do Altar. Tal qual nas três temporadas já disponíveis, o programa, com 1 hora e 25 min de duração, destaca os boys lixo, traz barraco, desencontros amorosos e até novos casais.

Conforme antecipado com exclusividade pela coluna em agosto, o Depois do Altar é marcado por uma briga nada às cegas. Maria Caporusso e o marido Menandro se desentendem com Bárbara Santos, todos da terceira temporada. A briga se tornou generalizada e assustou até mesmo a produção do programa.

Aproveitando muito bem os últimos minutos de fama fornecidos pela Netflix, diversos participantes usaram o especial para "biscoitar", seja beijando na boca, fazendo fofoca do coleguinha, dramatizando ou apelando para uma briga com o desafeto do reality.

Sem dar muitos spoilers, esta coluna de Splash destaca alguns pontos que merecem atenção:

O "rei" dos vilões

No especial, os participantes considerados "boys lixo" em suas edições são reunidos para uma espécie de "rinha". A Endemol e a Netflix acertam em cheio ao mostrar conflitos que eles tiveram dentro e fora do programa.

Rodrigo Vaisemberg, da temporada 1, declara guerra a Italo Antonelli, da terceira temporada. Este é um dos pontos altos do especial.

Aliás, é de Ítalo a coroa de "vilão" de todas as temporadas. No programa, ele é exposto por mulheres, homens, e até mesmo por "figurantes" que contam armações criadas pelo ex-reality — ele mandou mensagem para mulheres marcando de beijar durante a gravação para viralizar.

Depois de decepcionar Karen, Ítalo rouba até mesmo a coroa de Valmir, e pode ser considerado o grande boy lixo.

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'A energia da fofoca'

O que não falta é fofoca no programa especial. Os participantes parecem dispostos a comentarem não só as tretas que rolaram com eles, mas meter principalmente a colher em outros relacionamentos. E hablam, viu!

Amanda Souza, destaque na segunda temporada, ao brindar com as amigas, e perceber que uma delas derrubou o drink, define muito bem o momento: "É a energia da fofoca".

Esqueceram de mim

Parece que Klebber Toledo e Camila Queiroz, apresentadores do Casamento às Cegas não fazem mesmo a diferença. Os dois não foram chamados para o programa especial, e ninguém sentiu falta.

Novelístico e fora do 'timing'

Apesar de divertido, o Depois do Altar tem uma dose exagerada de drama, e traz cenas dignas de novela — mas que parecem forçadas demais para um reality show.

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Uma das cenas fora do tom é a de Karen Bacic, da terceira temporada, jogando as alianças de seus relacionamentos que não deram certo no mar. É exagerado demais e parece ensaiado. Não curti.

Além disso, com 1 hora e 25 min de drama — muito longo, não precisava disso tudo — a Netflix perdeu um pouco o "timing" para lançar o especial. Algumas histórias ali já foram bem esquecidas pelo público, ou se tornaram simplesmente desinteressantes. Ninguém queria relembrar ou perder tempo assistindo. Quem sabe se tivesse sido lançado antes.

Existe amor às cegas sim!

Apresentando casais que se encontraram após o fim das cabines de Casamento às Cegas, mostrando o casamento de Nanda e Mack, da primeira temporada, e até novas possibilidades para o amor, a Netflix e Endemol respondem à pergunta tema do programa: existe amor às cegas, e o romance fica no ar.

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