Opinião

Chega! Globo tem motivos para antecipar final do BBB 24

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Ontem foi embora a Pitel e junto com ela, boa parte dos motivos para ainda assistir ao BBB 24. Junto com outros integrantes do seu grupo, foi uma participante que brilhou pelo fator humano: não forçou uma personagem, não carregou nas tintas, foi ela mesma.

Como ponto positivo, Pitel foi o contraponto perfeito para os exageros e bizarrices do grupo fadas. Parecia disposta a protagonizar uma série boa da HBO, mas ficou perdida naquele remake infernal de Zorra Total que virou a reta final do reality.

Mas o público parece cada vez menos afeito a nuances e subjetividades. Como diria Charles Dickens, a audiência insiste em receber os participantes, para o bem ou para o mal, apenas no grau superlativo de comparação.

Em uma disputa por atenção atroz, quando muitos acompanham o BBB apenas pelo scroll de perfis de fofoca ou trechos de live em redes sociais, realmente não basta ser você mesmo. Existir não é o suficiente: precisa envelopar da maneira mais simples possível.

O gnomícidio é uma tragédia anunciada e não tem volta. A produção não parece muito criativa nesta temporada, e toda vez que tentou experimentar alguma coisa, só funcionou quando o elenco salvou a ideia. Desta feita, será que não é melhor antecipar a final?

Ainda restam duas semanas e o enredo parece não ter mais fôlego. Bin Laden sabe que vai sair para Davi. Buda e Giovanna tem certeza que serão os próximos. E estão todos cobertos de razão, talvez pela primeira vez desde o dia 8 de janeiro. Acelera, Boninho!

Notas para o BBB 24

Tá no VIP

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A exuberante entrevista de Pitel no bate-papo com o eliminado foi espetacular. Gostaria de vê-la eliminada mais vezes para prestigiar de novo. Repescagem já!

Tá na xepa

Como a produção usa a ideia do paredão duplo quando não há mais chances de dois integrantes do grupo favorito irem para a berlinda juntos? Deram sorte com o último confronto direto relevante possível, Davi e Bin Laden. Mais sorte que juízo?

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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