A maldição do número ímpar: será que o BBB 21 vai ser ruim?

Conversando com entusiastas do BBB, percebi que muitos carregam um receio muito grande pelo sucesso da vindoura temporada. Tem quem diga que número ímpar não costuma dar certo.

É sempre muito justo acreditar nos números. Mas a má fama não me parece justificada. Analisando um breve retrospecto, o amigo leitor certamente concordará comigo.

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Não há dúvidas de que a pior edição de todos os tempos foi realmente em um ano ímpar. O BBB 19 deixou um retrogosto amargo na boca do fã de realities. Mas tudo foi prontamente superado no ano seguinte.

A vigésima temporada também se transformou em um evento superlativo. Foi a melhor e mais divertida encarnação de todos os tempos. Bons personagens, tramas variadas e muito esmero da produção, que garantiu novidades o tempo todo.

E quais outras fazem parte desse panteão de melhores momentos? O pódio antes da última temporada era formado pelo BBB 10, vencido por Marcelo Dourado, e duas temporadas de número ímpar: o 7, de Diego Alemão, e o 11, de Maria Melilo.

Sem contar que algumas das piores edições foram pares, como a lamentável 12ª e a modorrenta 14ª.

Ou seja, o histórico garante que não há razão para temor, pelo menos na questão cabalística ou numérica. Aos que preferem não ter fé, é de bom alvitre procurar outros motivos.

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