Bienal do Graffiti começa nesta quarta em São Paulo

São Paulo tem vários símbolos que representam a cidade. Do Masp à Catedral da Sé, da Galeria do Rock ao Teatro Municipal. Estes monumentos arquitetônicos permanentes dividem o espaço da cidade com efêmero do graffiti, arte que também já virou símbolo da cidade. E é essa arte que é celebrada a partir de amanhã na Bienal do Graffiti em outro monumento, o Memorial da América Latina.

A 5a Bienal Internacional de Graffiti Fine Art traz o melhor da arte de rua contemporânea não só de São Paulo, como anunciado no internacional do seu título. A exposição ocupa a Galeria Marta Traba em uma vitrine para a diversidade de técnicas e estilos de arte urbana mundial.

Esta edição marca também uma parceria com o Arte Fora do Museu nas biografias de cada artista exposto. Azulejos com QR Codes levam a conteúdos sobre os mais de 60 artistas que participam dessa edição.

Além das próprias obras na exposição, a Bienal oferecerá atividades como oficinas, mostra de filmes educativos, mesas de diálogo e performances. A curadoria ficou por conta de Binho Ribeiro, um dos precursores da street art no Brasil e criador da Graffiti Fine Art.

Quando o Memorial foi inaugurado, Binho já grafitava e a cena da arte urbana era bem diferente da de hoje na cidade. O espaço projetado por Oscar Niemeyer está recebendo pela segunda vez o evento, algo impensável há três décadas. A partir de amanhã você pode conferir a união desses símbolos da cidade, a arquitetura de Niemeyer recebendo os melhores nomes da arte urbana.

Serviço:
5a Bienal Internacional de Graffiti
De 13 de julho a 7 de agosto
Visitação: de terça a domingo, das 10h às 17h
Galeria Marta Traba, Memorial da América Latina, Av. Mário de Andrade, 664 - Barra Funda

Mapa com a localização de algumas obras de Binho Ribeiro