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Companhias de cruzeiros estendem suspensão da temporada até 18 de fevereiro

A CLIA já havia interrompido as viagens anteriormente até 4 de fevereiro, devido à identificação de quase uma centena de casos de covid-19 em cruzeiros entre o fim de 2021 e o início de 2022 - Alonso Reyes/Unsplash
A CLIA já havia interrompido as viagens anteriormente até 4 de fevereiro, devido à identificação de quase uma centena de casos de covid-19 em cruzeiros entre o fim de 2021 e o início de 2022 Imagem: Alonso Reyes/Unsplash

De Nossa

01/02/2022 12h36

A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA Brasil) anunciou nesta segunda-feira (31) a extensão da suspensão da temporada até 18 de fevereiro.

De acordo com a organização, a decisão "tem o objetivo de analisar a evolução do quadro epidemiológico do país" e também de "dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades" para a retomada.

A CLIA já havia interrompido as viagens anteriormente até 4 de fevereiro, devido à identificação de quase uma centena de casos de covid-19 em cruzeiros entre o fim de 2021 e o início de 2022.

"Os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque de passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos", ressalta.

A associação atribui a identificação dos casos ao elevado índice de testagens que são exigidas para este tipo de viagem e acredita que os protocolos existentes contribuem para a contenção eficaz das infecções.

"De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes)", argumenta ainda a organização.

Apesar disso, a Anvisa já recomendou a suspensão definitiva da temporada 2021/2022 em meio à nova onda da pandemia devido à variante ômicron, altamente contagiosa. A agência entende que é uma "ação necessária" para a proteção da saúde da população.