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Roger Machado: Tenho certeza que hoje, mais maduro, Cazares vai nos ajudar

Do UOL, em São Paulo

23/04/2021 12h00

Com passagens por Atlético-MG e Corinthians, o meia equatoriano Juan Cazares chegou ao Fluminense como um dos reforços visando a temporada 2021, com qualidade técnica reconhecida, assim como problemas extracampo, que causaram desgaste e sua saída do clube mineiro no ano passado, mas o técnico Roger Machado deposita confiança no jogador, que teve boa atuação na partida de estreia na Libertadores, ontem, com uma assistência para o gol de Fred no empate em 1 a 1 com o River Plate.

Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, do UOL Esporte, Roger comenta a experiência que teve trabalhando com Cazares no time em sua época de Atlético-MG e diz que, naquele período, não teve nenhum problema com o jogador. O treinador aposta que a experiência do meia poderá ser importante para o Fluminense em uma temporada na qual disputa a Libertadores.

"Eu trabalhei com o Cazares em 2017 no Atlético-MG e não tivemos problema nenhum, tem todos os problemas naquele momento da juventude, do jogador estrangeiro que chega no Brasil e precisa de um período de adaptação, e que em alguns momentos desconcentra, seja dentro do jogo ou seja por alguma coisa que acontece também fora das quatro linhas", diz Roger.

"Mas de um modo geral, eu não tenho nada a falar do ponto de vista do comportamento do Cazares extracampo porque ele sempre cumpriu os seus horários e treinou sempre muito forte, sempre muito dedicado e atento, concentrado no que deveria fazer dentro de campo. Não foi à toa que quando surgiu a oportunidade, a gente não teve dúvida, porque se aconteceu alguma coisa em outros eventos, no Atlético-MG, de um modo geral, foi muito bem controlado", completa.

O treinador diz entender algumas situações de quando o jogador é mais jovem, ressalta que se houver algum problema no Fluminense, será conversado e resolvido dentro do clube, além de considerar a utilidade de Cazares, que completou recentemente 29 anos e também já passou por clubes da América do Sul, como o próprio River Plate.

"Eu já tive 20 anos, 23 anos, eu entendo a cabeça do jogador e também aceito que em alguns momentos, quando o jogador também não vem bem e que por vezes se relaciona ao extracampo, a gente sabe que por vezes não é, às vezes são as dificuldades inerentes ao jogo que fazem com que o atleta possa perder performance", afirma Roger.

"Mas quando isso acontece do lado de fora, a gente senta e conversa, e coloca os pingos nos is, joga para os trilhos de novo e as coisas andam normalmente. Foi assim que aconteceu no Atlético-MG, e eu tenho certeza que hoje, mais maduro também, o Cazares vai nos ajudar com a sua experiência e com o seu jogo", conclui.

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