Brasil erra muito e perde para a China na Liga das Nações de vôlei
Com ginásio cheio, na manhã de domingo (12), a seleção brasileira perdeu para a China no último jogo da primeira semana da Liga das Nações de vôlei. A China nunca tinha ganhado do Brasil e tinha perdido todos os outros três jogos até então. No entanto, em uma partida com muitos erros para o lado do Brasil contra poucos dos chineses, a seleção da casa encontrou muitas dificuldades para virar a bola e viu seu adversário vencer por 3 x 0, com parciais de 25/23, 31/29, 25/23.
Alguns jogadores um pouco abaixo do que conseguem render e a falta do uso do banco resultaram em um jogo mais difícil do que o esperado e uma derrota para uma seleção que está em 23º no ranking mundial.
O jogo
Brasil começou o primeiro set nervoso, cometendo muitos erros e se comunicando pouco em quadra. Do outro lado, a seleção chinesa estava mais solta e conseguindo botar mais a bola no chão. Chegou a estar perdendo por 6 pontos em um momento do set, mas buscou uma reação e conseguiu encostar. Com uma boa passagem do Lucão pelo saque e dois aces, os brasileiros diminuíram a vantagem. No entanto, a China confiante conseguiu levar a primeira parcial.
No segundo set foi muito equilibrado do início ao fim. A seleção chinesa cometeu poucos erros, enquanto o Brasil passou por alguns momentos de instabilidades, sem conseguir virar as bolas. Só nessa parcial, o Brasil errou 12 vezes contra apenas quatro erros da China.
Alan, que até então estava sendo o maior pontuador brasileiro, não estava conseguindo colocar as bolas no chão. Só reta final do set, o jogador voltou a se destacar e fez pontos importantes que colocaram o Brasil de novo no jogo.
O saque, que sempre é um ponto forte dos jogadores da camisa amarela, não funcionou nessa parcial. Sem isso, os chineses jogaram mais livres, sem estarem pressionados. Foi um set longo que o Brasil teve algumas oportunidades de fechar.
Apesar da mudança no começo do terceiro set, com Birigui no lugar do Adriano, a seleção não teve uma mudança de postura significativa. O Brasil deu muitos pontos dados de graça para os adversários e não conseguia fazer o sistema defensivo funcionar. Com os ponteiros não tão decisivos, Bruninho precisou usar muito os centrais e o oposto, o que tornou algumas bolas previsíveis, facilitando o bloqueio Chinês.
Jingyn Zhang foi o grande destaque Chinês. Quase não errando e recebendo muitas bolas, o ponteiro fez 25 pontos. Do lado brasileiro, Alan fez 19 pontos.
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