Principal patrocinador do Minas Tênis Clube repudia atitudes homofóbicas de Maurício Souza e dá ultimato
Após o Minas Tênis Clube se pronunciar sobre as atitudes homofóbicas do central Mauricio Souza e justificá-las como "liberdade", a Fiat encurralou a direção do clube. A patrocinadora master do time masculino publicou um comunicado nas redes sociais da marca, no qual despreza as falas homofóbicas e o posicionamento da equipe mineira.
“A Fiat repudia qualquer tipo de declaração que promova ódio, exclusão ou diminuição da pessoa humana e espera que a instituição tome as medidas cabíveis e necessárias no espaço mais curto de tempo possível”, afirmou a empresa em nota.
Entenda o caso
Mauricio Souza postou nas redes sociais uma foto de dois personagens homens se beijando e reclamou do desenho da DC, que expôs que a nova versão de um super-herói será bissexual.
No dia 15 de outubro, Mauricio voltou ao assunto e disse: "Hoje em dia o certo é errado e o errado é certo. Não se depender de mim! Se tem que escolher um lado, eu fico do lado que eu acho certo. Fico com as minhas crenças e ideais!". O ex-companheiro Douglas Souza, assumidamente homossexual, repudiou a atitude do meio de rede e ainda ironizou a fala homofóbica do minastenista.
Nota do Fiat na íntegra:
“Estamos atentos aos últimos acontecimentos envolvendo o time de vôlei Fiat Minas Gerdau e o jogador Maurício Souza, e portanto, cobrando as medidas cabíveis, de acordo com o nosso posicionamento inegociável diante do respeito à diversidade e à inclusão. Em relação às recentes declarações do jogador Maurício Souza, da equipe de vôlei Fiat Minas Gerdau, a Fiat declara seu repúdio a toda e qualquer expressão de cunho homofóbico, considerando inaceitáveis as manifestações movidas por preconceito, ímpeto desrespeitoso ou excludente. A empresa pauta suas ações e relacionamentos com base em valores que considera inegociáveis, como o respeito à diversidade e à inclusão. Assim, a Fiat repudia qualquer tipo de declaração que promova ódio, exclusão ou diminuição da pessoa humana e espera que a instituição tome as medidas cabíveis e necessárias no espaço mais curto de tempo possível.”
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