Brasil encerra Eliminatórias vencendo o Chile, que fica fora da Copa
São Paulo, 10 out (EFE).- A seleção brasileira terminou nesta terça-feira a caminhada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo com uma vitória por 3 a 0 sobre o Chile no estádio Allianz Parque, em São Paulo, e o resultado acabou sendo decisivo para deixar a atual bicampeã da Copa América fora do Mundial da Rússia.
Pela primeira vez na história do torneio classificatório no formato atual, com jogos de todos contra todos em turno e returno, o Brasil venceu cada um de seus concorrentes ao menos uma vez. A campanha dos pentacampeões, que soou ameaçadora no início, sob o comando de Dunga, se tornou tranquila com a chegada do técnico Tite.
Curiosamente, a seleção chilena foi a única a bater o Brasil nestas Eliminatórias - na estreia, em Santiago, por 2 a 0, em 2015.
Com o controle da partida de hoje desde o primeiro tempo, os brasileiros deslancharam apenas depois do intervalo, com dois gols em dois minutos. Paulinho abriu o placar aos nove, e Gabriel Jesus, em sua volta ao estádio do Palmeiras, aumentou a vantagem aos 11. O camisa 9 ainda marcou mais um, aos 48.
Com a vitória, a seleção encerrou as Eliminatórias com 41 pontos, como líder absoluta. Já o Chile foi sexto, com 26 pontos e saldo de gols pior que o Peru, que ficou em quinto lugar e disputará a repescagem. É a primeira vez desde 2002, quando a Colômbia ficou fora, que o atual campeão da Copa América não vai ao Mundial.
Embora já estivesse classificada, a seleção brasileira jogou com a maioria de seus titulares para esta semana Fifa. Foram apenas duas trocas em relação ao empate com a Bolívia em 0 a 0, na última quinta. Ederson recebeu uma oportunidade no gol em lugar de Alisson, e Marquinhos voltou à zaga substituindo Thiago Silva, que se machucou em La Paz.
No Chile, Juan Antonio Pizzi perdeu um de seus principais homens, o meia Vidal, suspenso. Embora tenha enfrentado problemas físicos nos últimos dias, o volante Aránguiz, ex-Internacional, foi o substituto. Além disso, Beausejour, ex-Grêmio, ganhou o lugar de Mena, do Sport, na lateral-esquerda.
'La Roja' iniciou a partida no Allianz Parque dando um susto. Logo aos dois minutos do primeiro tempo, Fuenzalida cruzou da direita, Vargas se antecipou e cabeceou para a primeira defesa de Ederson. A resposta foi dada aos seis, com Renato Augusto, que recebeu de Gabriel Jesus e bateu rente à trave.
A equipe da casa não jogava com o mesmo ímpeto de outros momentos de maior pressão, mas mesmo assim ficava mais com a bola e criava chances. Aos 16, Gabriel Jesus dominou livre e poderia ter progredido sozinho, mas preparou para Neymar. O camisa 10 chutou e Bravo defendeu com o pé.
Em boa linha de passe do ataque do Brasil, aos 28 minutos, Paulinho abriu na direita e Philippe Coutinho cruzou procurando Gabriel Jesus, mas a defesa cortou. Pouco depois, aos 30, Neymar arriscou de muito longe e errou por centímetros.
Renato Augusto e Gabriel Jesus combinaram de novo aos 38, quando o meia do Beijing Guoan fez o chuveirinho, o atacando do Manchester City tocou de cabeça, e o goleiro Bravo defendeu em dois tempos.
O segundo tempo começou com duas falhas de Bravo, e uma delas acabou sendo crucial. Aos seis minutos, Neymar cobrou falta de muito longe e o goleiro pegou com dificuldade, em dois tempo. Em seguida, aos nove, que bateu infração foi Daniel Alves, soltando uma bomba. O arqueiro soltou e Paulinho fez 1 a 0 no rebote.
Como diriam os cronistas mais antigos, "abriu a porteira". Dois minutos depois, Coutinho fez o desarme no campo de defesa, partiu em velocidade e só parou dentro da área. O meia do Liverpool rolou e, com o goleiro caído, Gabriel Jesus completou e marcou o segundo.
O Chile esteve perto de diminuir aos 13, mas a equipe pentacampeã se salvou. Puch levantou no escanteio, Sánchez emendou de primeira e errou por pouco.
Na sequência, o jogo esfriou. A seleção brasileira adminstrou a vantagem mantendo a bola no ataque, mas já sem ser tão incisiva quanto anteriormente. Uma nova investida de maior perigo aconteceu apenas ao 28 minutos, quando Coutinho puxou outro contragolpe e serviu Neymar, que bateu de pé esquerdo e acertou o lado de fora da rede.
'La Roja', que a essa altura precisava de mais um gol para ir à repescagem, não pressionava. Em mais uma cobrança de falta, Medel ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora.
Na parte final do duelo, Tite fez experiências e trocou Neymar e Coutinho por Willian e Roberto Firmino. Os dois reservas tabelaram aos 43, e Firmino concluiu em cima de Bravo, desperdiçando ótimo ataque.
O terceiro aconteceu nos acréscimos, aos 47. Bravo foi para a área do Brasil no desespero e deixou sua meta desguarnecida. Willian deu um bico para frente, Gabriel Jesus partiu de antes do meio de campo e fez outro.
Brasil: Ederson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Alex Sandro; Casemiro, Paulinho e Renato Augusto (Fernandinho); Philippe Coutinho (Roberto Firmino), Neymar (Willian) e Gabriel Jesus. Técnico: Tite.
Chile: Bravo; Isla, Medel, Jara, Beausejour; Aránguiz (Pulgar), Hernández (Paredes), Fuenzalida (Puch) e Valdivia; Sánchez e Vargas. Técnico: Juan Antonio Pizzi.
Árbitro: Roddy Zambrano (Equador), auxiliado pelos compatriotas Christian Lescano e Byron Romero.
Cartões amarelos: Neymar e Philippe Coutinho (Brasil); Sánchez (Chile).
Gols: Paulinho e Gabriel Jesus (2x).
Estádio: Allianz Parque, em São Paulo.
Pela primeira vez na história do torneio classificatório no formato atual, com jogos de todos contra todos em turno e returno, o Brasil venceu cada um de seus concorrentes ao menos uma vez. A campanha dos pentacampeões, que soou ameaçadora no início, sob o comando de Dunga, se tornou tranquila com a chegada do técnico Tite.
Curiosamente, a seleção chilena foi a única a bater o Brasil nestas Eliminatórias - na estreia, em Santiago, por 2 a 0, em 2015.
Com o controle da partida de hoje desde o primeiro tempo, os brasileiros deslancharam apenas depois do intervalo, com dois gols em dois minutos. Paulinho abriu o placar aos nove, e Gabriel Jesus, em sua volta ao estádio do Palmeiras, aumentou a vantagem aos 11. O camisa 9 ainda marcou mais um, aos 48.
Com a vitória, a seleção encerrou as Eliminatórias com 41 pontos, como líder absoluta. Já o Chile foi sexto, com 26 pontos e saldo de gols pior que o Peru, que ficou em quinto lugar e disputará a repescagem. É a primeira vez desde 2002, quando a Colômbia ficou fora, que o atual campeão da Copa América não vai ao Mundial.
Embora já estivesse classificada, a seleção brasileira jogou com a maioria de seus titulares para esta semana Fifa. Foram apenas duas trocas em relação ao empate com a Bolívia em 0 a 0, na última quinta. Ederson recebeu uma oportunidade no gol em lugar de Alisson, e Marquinhos voltou à zaga substituindo Thiago Silva, que se machucou em La Paz.
No Chile, Juan Antonio Pizzi perdeu um de seus principais homens, o meia Vidal, suspenso. Embora tenha enfrentado problemas físicos nos últimos dias, o volante Aránguiz, ex-Internacional, foi o substituto. Além disso, Beausejour, ex-Grêmio, ganhou o lugar de Mena, do Sport, na lateral-esquerda.
'La Roja' iniciou a partida no Allianz Parque dando um susto. Logo aos dois minutos do primeiro tempo, Fuenzalida cruzou da direita, Vargas se antecipou e cabeceou para a primeira defesa de Ederson. A resposta foi dada aos seis, com Renato Augusto, que recebeu de Gabriel Jesus e bateu rente à trave.
A equipe da casa não jogava com o mesmo ímpeto de outros momentos de maior pressão, mas mesmo assim ficava mais com a bola e criava chances. Aos 16, Gabriel Jesus dominou livre e poderia ter progredido sozinho, mas preparou para Neymar. O camisa 10 chutou e Bravo defendeu com o pé.
Em boa linha de passe do ataque do Brasil, aos 28 minutos, Paulinho abriu na direita e Philippe Coutinho cruzou procurando Gabriel Jesus, mas a defesa cortou. Pouco depois, aos 30, Neymar arriscou de muito longe e errou por centímetros.
Renato Augusto e Gabriel Jesus combinaram de novo aos 38, quando o meia do Beijing Guoan fez o chuveirinho, o atacando do Manchester City tocou de cabeça, e o goleiro Bravo defendeu em dois tempos.
O segundo tempo começou com duas falhas de Bravo, e uma delas acabou sendo crucial. Aos seis minutos, Neymar cobrou falta de muito longe e o goleiro pegou com dificuldade, em dois tempo. Em seguida, aos nove, que bateu infração foi Daniel Alves, soltando uma bomba. O arqueiro soltou e Paulinho fez 1 a 0 no rebote.
Como diriam os cronistas mais antigos, "abriu a porteira". Dois minutos depois, Coutinho fez o desarme no campo de defesa, partiu em velocidade e só parou dentro da área. O meia do Liverpool rolou e, com o goleiro caído, Gabriel Jesus completou e marcou o segundo.
O Chile esteve perto de diminuir aos 13, mas a equipe pentacampeã se salvou. Puch levantou no escanteio, Sánchez emendou de primeira e errou por pouco.
Na sequência, o jogo esfriou. A seleção brasileira adminstrou a vantagem mantendo a bola no ataque, mas já sem ser tão incisiva quanto anteriormente. Uma nova investida de maior perigo aconteceu apenas ao 28 minutos, quando Coutinho puxou outro contragolpe e serviu Neymar, que bateu de pé esquerdo e acertou o lado de fora da rede.
'La Roja', que a essa altura precisava de mais um gol para ir à repescagem, não pressionava. Em mais uma cobrança de falta, Medel ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora.
Na parte final do duelo, Tite fez experiências e trocou Neymar e Coutinho por Willian e Roberto Firmino. Os dois reservas tabelaram aos 43, e Firmino concluiu em cima de Bravo, desperdiçando ótimo ataque.
O terceiro aconteceu nos acréscimos, aos 47. Bravo foi para a área do Brasil no desespero e deixou sua meta desguarnecida. Willian deu um bico para frente, Gabriel Jesus partiu de antes do meio de campo e fez outro.
Brasil: Ederson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Alex Sandro; Casemiro, Paulinho e Renato Augusto (Fernandinho); Philippe Coutinho (Roberto Firmino), Neymar (Willian) e Gabriel Jesus. Técnico: Tite.
Chile: Bravo; Isla, Medel, Jara, Beausejour; Aránguiz (Pulgar), Hernández (Paredes), Fuenzalida (Puch) e Valdivia; Sánchez e Vargas. Técnico: Juan Antonio Pizzi.
Árbitro: Roddy Zambrano (Equador), auxiliado pelos compatriotas Christian Lescano e Byron Romero.
Cartões amarelos: Neymar e Philippe Coutinho (Brasil); Sánchez (Chile).
Gols: Paulinho e Gabriel Jesus (2x).
Estádio: Allianz Parque, em São Paulo.
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