Arsenal reduz salários da diretoria, mas jogadores seguem intocáveis
Londres, 15 Abr 2020 (AFP) - A diretoria do Arsenal aceitou uma redução de mais de um terço de seus salários, anunciou nesta quarta-feira (15) o clube londrino, que atravessa "um dos períodos mais difíceis" de sua história devido à pandemia do coronavírus.
"Embora o impacto econômico potencial seja importante, temos que ser responsáveis e atuar para proteger ao máximo o Arsenal do que pode acontecer nos próximos meses. O que é claro é que trata-se de um dos períodos mais difíceis da nossa história de 134 anos", afirmou o clube em comunicado.
"Nossa equipe reitora se ofereceu para reduzir seus salários em mais de um terço durante os próximos 12 meses", continuou.
A Premier League está suspensa desde meados de março, em meio ao combate à propagação da pandemia do coronavírus.
O Arsenal, que apresentou um déficit eu suas contas de 27 milhões de libras (33,9 milhões de dólares) para a temporada 2018-2019, poderia ver o prejuízo aumentar na atual temporada.
Uma eventual impossibilidade de concluir a temporada poderia custar até 1 bilhão de libras aos clubes da Premier League.
Os clubes do Campeonato Inglês pediram um esforço aos jogadores através de uma proposta de redução de 30% dos salários, mas nenhum acordo foi alcançado até o momento no Arsenal.
"Nos últimos 10 dias mantivemos conversas com eles sobre os potenciais desafios financeiros que se apresentam e a forma como os enfrentamos atualmente", explicou o clube no comunicado. "São conversas produtivas e contínuas sobre a forma que nossos jogadores poderão apoiar o clube da maneira apropriada".
De acordo com a imprensa, os jogadores do Arsenal recusaram uma proposta de redução de 12,5% de seu salário anual, preferindo adiar a maior parte de suas receitas para o fim das medidas de confinamento.
Apesar das preocupações financeiras, o Arsenal confirmou que não irá recorrer ao plano de ajuda do governo e que todos os funcionários do clube que não são jogadores irão receber seus salários integralmente.
Diante das críticas da sociedade, Liverpool, Tottenham e Bournemouth desistiram de usar o plano de ajuda do governo, que se comprometeu a arcar com 80% dos salários das pessoas que ganham até 2.500 libras por mês.
kca/nr/sg/dif/iga/am
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.