Vettel quer voltar à briga do título no GP da Malásia de F1
Sepang, Malásia, 28 Set 2017 (AFP) - O tempo está correndo para a decisão do título da Fórmula 1: com apenas mais seis corridas pela frente, o alemão Sebastian Vettel precisa buscar os 28 pontos de distância para o líder britânico Lewis Hamilton, a começar pelo Grande Prêmio da Malásia neste fim de semana.
A última imagem deixada pelo tetracampeão foi no dia 17 de setembro, em Cingapura, com o carro todo quebrado após batida na largada do GP.
"O que passou foi uma pena para nós três (o finlandês Kimi Raikkonen e o holandês Max Verstappen), mas é hora de passar para outra coisa", comentou Vettel nesta quinta-feira em Sepang. "Nunca penso na corrida anterior quando estou no grid de largada. Então vou me concentrar unicamente na prova deste domingo", destacou o alemão.
Vettel ainda pode somar 150 pontos até o final da temporada. Mas a desvantagem de 28 pontos para Hamilton na briga pelo título mundial obriga o piloto da Ferrari a ser cauteloso: as probabilidades indicam que o alemão tem 23% de chances de conquistar a temporada.
Para tentar ganhar confiança, o piloto tem a seu favor o bom retrospecto na Malásia. Foram quatro vitórias (2010, 2011, 2013 e 2016), enquanto o britânico venceu apenas uma vez em 2014. Foi neste GP que Vettel conquistou a primeira vitória com a Scuderia Ferrari.
- Dúvidas na Ferrari -No entanto, Hamilton venceu sete Grandes Prêmios nesta temporada, contra apenas quatro de Vettel. Outro indicador ficou para trás na Itália. Até a disputa no circuito de Monza, nenhum piloto tinha vencido duas seguidas, mas agora o piloto da Mercedes já acumula três vitórias seguidas.
Além disso, as tensões entre os dirigentes da Ferrari, que divergiram na renovação de Raikkonen para 2018, atrapalham o clima para competir com a escuderia alemã.
A Ferrari melhorou durante o ano, aproveitando a nova regulamentação do campeonato para diminuir a diferença para a Mercedes. Mas os alemães continuam com o melhor carro e com olhar para melhorar os detalhes.
No entanto, a Mercedes é prudente e não diminui as chances de Vettel na disputa pelo Mundial de pilotos.
Por outro lado, os carros da Red Bull recuperaram apetite e querem brigar pelas primeiras posições em Sepang.
O problema é o estilo do circuito de Kuala Lumpur, muito técnico e com curvas que deixam os pneus sobre pressão, devido às cargas de aceleração lateral. O revestimento da pista é abrasivo, além do calor intenso. Esses fatores podem beneficiar a Ferrari.
Outra circunstância a ter em conta é a meteorologia, que prevê chuva torrencial. A pista molhada deixaria tudo imprevisível.
Graças à luta entre Vettel e Hamilton, a Fórmula 1 atravessa a edição de 2017 com mais emoção, depois de sete anos com domínio quase absoluto de Red Bull e Mercedes.
Se Hamilton e Valterri Bottas confirmarem o domínio da Mercedes na Malásia, neste fim de semana, o título vai ficar cada vez mais perto do britânico. Sepang pode embolar o campeonato ou praticamente definir quem leva o Mundial no fim da temporada.
dh-smr/pga/pel/cd/dr/fa
A última imagem deixada pelo tetracampeão foi no dia 17 de setembro, em Cingapura, com o carro todo quebrado após batida na largada do GP.
"O que passou foi uma pena para nós três (o finlandês Kimi Raikkonen e o holandês Max Verstappen), mas é hora de passar para outra coisa", comentou Vettel nesta quinta-feira em Sepang. "Nunca penso na corrida anterior quando estou no grid de largada. Então vou me concentrar unicamente na prova deste domingo", destacou o alemão.
Vettel ainda pode somar 150 pontos até o final da temporada. Mas a desvantagem de 28 pontos para Hamilton na briga pelo título mundial obriga o piloto da Ferrari a ser cauteloso: as probabilidades indicam que o alemão tem 23% de chances de conquistar a temporada.
Para tentar ganhar confiança, o piloto tem a seu favor o bom retrospecto na Malásia. Foram quatro vitórias (2010, 2011, 2013 e 2016), enquanto o britânico venceu apenas uma vez em 2014. Foi neste GP que Vettel conquistou a primeira vitória com a Scuderia Ferrari.
- Dúvidas na Ferrari -No entanto, Hamilton venceu sete Grandes Prêmios nesta temporada, contra apenas quatro de Vettel. Outro indicador ficou para trás na Itália. Até a disputa no circuito de Monza, nenhum piloto tinha vencido duas seguidas, mas agora o piloto da Mercedes já acumula três vitórias seguidas.
Além disso, as tensões entre os dirigentes da Ferrari, que divergiram na renovação de Raikkonen para 2018, atrapalham o clima para competir com a escuderia alemã.
A Ferrari melhorou durante o ano, aproveitando a nova regulamentação do campeonato para diminuir a diferença para a Mercedes. Mas os alemães continuam com o melhor carro e com olhar para melhorar os detalhes.
No entanto, a Mercedes é prudente e não diminui as chances de Vettel na disputa pelo Mundial de pilotos.
Por outro lado, os carros da Red Bull recuperaram apetite e querem brigar pelas primeiras posições em Sepang.
O problema é o estilo do circuito de Kuala Lumpur, muito técnico e com curvas que deixam os pneus sobre pressão, devido às cargas de aceleração lateral. O revestimento da pista é abrasivo, além do calor intenso. Esses fatores podem beneficiar a Ferrari.
Outra circunstância a ter em conta é a meteorologia, que prevê chuva torrencial. A pista molhada deixaria tudo imprevisível.
Graças à luta entre Vettel e Hamilton, a Fórmula 1 atravessa a edição de 2017 com mais emoção, depois de sete anos com domínio quase absoluto de Red Bull e Mercedes.
Se Hamilton e Valterri Bottas confirmarem o domínio da Mercedes na Malásia, neste fim de semana, o título vai ficar cada vez mais perto do britânico. Sepang pode embolar o campeonato ou praticamente definir quem leva o Mundial no fim da temporada.
dh-smr/pga/pel/cd/dr/fa
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.