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Presidente do Flu refuta volta do público aos estádios: 'Sou contra'

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, em entrevista ao "Seleção SporTV" - Reprodução / SporTV
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, em entrevista ao 'Seleção SporTV' Imagem: Reprodução / SporTV

Do UOL, em São Paulo

17/03/2021 16h20

Enquanto a Federação Paulista de Futebol segue impossibilitada de manter o campeonato estadual pelas orientações do governo do estado, a CBF optou por dar continuidade ao calendário das competições nacionais.

Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt foi o convidado da edição de hoje do 'Seleção Sportv' e falou sobre a decisão da entidade máxima do futebol brasileiro.

"A CBF fez uma reunião com os presidentes dos clubes da Série A e a ideia é que possamos, dentro das condições de resguardo dos profissionais que trabalham no futebol, tentar manter o calendário. Mas temos que esperar pelas decisões dos governos estaduais e do governo federal. Acho que a situação difere um pouco lá do início da pandemia. Naquela época, o país todo estava parado e havia a necessidade que o futebol também paralisasse. Apesar de algumas dificuldades de cumprimento de protocolos porque era tudo muito novo para todos. Eu, particularmente, fui um dos presidentes que mais defendeu a paralisação naquele momento. Inclusive, a paralisação dos campeonatos estaduais. Depois de um ano de pandemia, a gente sabe que a situação está cada dia mais grave no nosso país. É um problema de saúde pública, não é um problema do futebol. Mas a tentativa de manutenção do calendário por parte da CBF é para que a gente possa minimamente preservar as competições", disse Bittencourt.

O presidente do Fluminense afirmou que os protocolos adotados estão mais rígidos e disse não haver possibilidade de discussão de um eventual retorno do público aos estádios.

"A CBF intensificou a discussão dos protocolos, aumentou a rigidez dos protocolos. Estão sendo mais rígidos do que eram e a gente vai tentar caminhar de uma forma para preservar a vida das pessoas e continuar com as competições. Essa é uma decisão de momento, não é uma decisão definitiva. Nessa questão da pandemia, nada pode ser definitivo. Com relação à volta de público, é um absurdo se falar nisso agora. Eu sou absolutamente contra e o posicionamento da CBF, ao que tudo indica, também é absolutamente contra. A ideia é tentar preservar o calendário somente com as competições dentro das possibilidades e permissões das secretarias de saúde e dos governos", completou.