Topo

Follman se anima com vitória no "PopStar" e tem propostas para virar cantor

Jakson Follmann está no elenco de Popstar - Paulo Belote/Globo
Jakson Follmann está no elenco de Popstar Imagem: Paulo Belote/Globo

Beatriz Cesarini

Do UOL, em São Paulo

14/01/2020 04h00

Vencedor do PopStar, competição musical da Globo, Jakson Follmann fez sucesso estrondoso com público e entre os profissionais do meio, tanto que já recebeu propostas de gravadoras. Ao UOL Esporte, o ex-atleta contou que está avaliando seriamente uma possível carreira como cantor.

"Estou analisando junto com a minha família algumas propostas e vamos decidir o melhor para mim. Houve alguns contatos", contou o embaixador da Chapecoense.

Follmann conquistou o programa apresentado por Taís Araújo cantando sucessos sertanejos na grande final em dezembro: "Propaganda" (Jorge & Mateus), "Tocando em Frente" (Almir Sater) e "Evidências" (famosa na voz de Chitãozinho & Xororó). Ele liderou as três etapas da decisão e derrotou Helga Nemetik, que apostou em Elis Regina e duas músicas em inglês: "Listen to Your Heart" (Roxette) e "Un-Break My Heart" (Toni Braxton).

Nas redes sociais, Follmann teve muito apoio, mas também lidou com pessoas que acreditam que ele não mereceu a vitória do PopStar. Apesar disso, o sobrevivente do avião da Chapecoense destacou que as críticas até o ajudaram a buscar outro nível durante as apresentações.

"Reagia muito bem até porque eu era minoria, e isso também me ajudou a chegar sempre no palco e a dar o meu melhor nas apresentações. Sempre tive os pés no chão. Cada domingo era um desafio enorme, então dependia muito de como você se sobressaia em cada performance. Era tudo muito improvável. Quando cheguei à final procurei focar e me concentrar bastante", declarou o ex-goleiro.

A música vem da infância

Há quem pense que Follmann embarcou no mundo da música após se aposentar do futebol por causa do grave acidente que matou 71 pessoas, entre elas, os amigos de elenco da Chapecoense. Na verdade, antes mesmo de se tornar um goleiro profissional, o gaúcho se apresentava em festivais de Alecrim (RS), a cidade em que nasceu.

"Sou de uma cidade de 6 mil habitantes e quando era criança cantei em uns quatro festivais de lá. Tinha uns oito, nove anos de idade. Lembro com muito carinho e tenho saudades dessa época. Sempre gostei muito da música e em querer aprender. Tínhamos uma bandinha de amigos, nos reuníamos todos os sábados para ensaiar, era muito legal pois ali fazíamos o que gostávamos muito", contou Follmann.

A música também foi importante na época em que o ex-goleiro ficou internado no hospital após sobreviver ao acidente com o avião da LaMia. "Quando eu ficava muito agitado na UTI meus familiares colocavam uma música para mim e eu me acalmava. A música foi, é e sempre vai ser muito importante na minha vida", destacou.