Presidente do COI irrita Japão por discurso longo na cerimônia de abertura
Em uma edição dos Jogos Olímpicas considerada a mais inclusiva e diversa de que se tem registro, um elemento da cerimônia de abertura de sexta-feira, 23, se destacou para muitos japoneses: o líder do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, falou durante 13 minutos, cerca de duas vezes mais do que sua anfitriã japonesa, Seiko Hashimoto.
O discurso de Bach, com temas familiares de paz, solidariedade e gratidão pela superação às durezas do coronavírus, imediatamente causou raiva no Twitter e na imprensa tradicional do Japão.
"A partir de amanhã, vamos dar a Bach o apelido de 'o cara que dá longos discursos'", disse o usuário @Riko_Murai em um tuíte retuitado 7.730 vezes e curtido por mais de 20.000 pessoas.
A reação sublinhou a oposição dos japoneses, cansados pelo coronavírus, em relação à Olimpíada, em meio a preocupações de uma nação ainda não vacinada de que os Jogos possam se tornar um evento de disseminação do vírus.
O COI e organizadores de Tóquio 2020 não responderam imediatamente a e-mails buscando comentários.
Na segunda-feira, Bach foi criticado por comparecer a uma festa de boas-vindas com quase 40 pessoas no momento em que Tóquio passa por mais um estado de emergência. Restaurantes estão fechando às 20h e receberam a orientação de não vender bebidas alcoólicas para desencorajar grandes aglomerações.
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