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Trump diz que 'maníacas esquerdistas' tiraram ouro dos EUA no futebol

Jogadoras dos Estados Unidos comemoram gol de Megan Rapinoe contra a Austrália nas Olimpíadas de Tóquio - Tiziana Fabi/AFP
Jogadoras dos Estados Unidos comemoram gol de Megan Rapinoe contra a Austrália nas Olimpíadas de Tóquio Imagem: Tiziana Fabi/AFP

Colaboração para o UOL

05/08/2021 13h36

O ex-presidente Donald Trump criticou a conquista da medalha de bronze da seleção feminina dos Estados Unidos nas Olimpíadas de Tóquio.

Para ele, o time hoje está nas mãos de "maníacas esquerdistas", e o "Woke" - "acordado" na tradução, como é conhecido o movimento pela justiça racial e social nos Estados Unidos - é o culpado pela equipe ter perdido a competição.

"Se nosso time de futebol, liderado por um grupo radical de maníacas esquerdistas, não fosse 'Woke', ele poderia ter ganho a medalha de ouro ao invés do bronze", afirmou o ex-mandatário.

"'Woke' significa perder, tudo que é 'woke' vai mal, e nosso time de futebol certamente foi. Havia, no entanto, alguns patriotas. Infelizmente, elas precisam mais do que respeitar nosso país e hino nacional", continuou.

Trump, que há alguns dias havia encorajados os torcedores a vaiar a seleção feminina na série de amistosos antes dos Jogos, atacou Megan Rapinoe e sugeriu que as jogadoras devam ser trocadas.

"Eles deveriam substituir os 'wokesters' por patriotas e começar a vencer novamente. A mulher com o cabelo roxo (Rapinoe) jogou muito mal e passou muito tempo pensando sobre as políticas radicais de esquerda e não fazendo o trabalho dela", disse.

Rapinoe, que é declaradamente contrária às políticas de Trump, marcou dois gols na vitória por 4 a 3 dos Estados Unidos sobre a Austrália na disputa pela medalha de bronze.