Cinco coisas do Vasco para prestar atenção contra o São Paulo
Em mais um desafio na temporada, o Vasco enfrenta o São Paulo pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil nesta quarta, às 21h30. O time, que perdeu de 2 a 0 na ida, necessita reverter a desvantagem em São Januário para avançar na competição. Mais que isso, Lisca precisa encontrar o estilo de jogo ideal para fazer a equipe engrenar de vez e voltar à elite do futebol brasileiro no final do ano.
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Com a necessidade de engrenar e iniciar uma sequência positiva na temporada, o Vasco busca a classificação na Colina Histórica. Um duelo que pode render bons frutos esportivos e financeiros, já que a premiação é de R$ 3,45 milhões para quem avançar. Dito isto, o LANCE! enumera cinco coisas para ficar de olho pelo lado do Cruz-Maltino na disputa.
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- Estilo de jogo e desatenção inicial: Em sua estreia, diante do Guarani, Lisca apostou na marcação alta, com uma equipe que forçou o erro na saída de bola do Bugre. A estratégia foi certeira e o resultado satisfatório com uma goleada por 4 a 1. No entanto, diante do Botafogo, a ideia foi modificada, tentando impor um jogo posicional, com toque de bola e o time praticamente foi inoperante na frente. Nos últimos dois jogos, o Vasco entrou em campo desligado e sofreu uma pressão inicial, algo destacado por Lisca na coletiva de sábado.
- Erros defensivos: Com a mudança no estilo de jogo, o Vasco deixou muitos espaços no clássico do último sábado e voltou a falhar. No lance do primeiro gol, Chay recebeu na pequena área e teve liberdade para finalizar duas vezes em direção ao gol de Vanderlei. No segundo, uma falta que parou na barreira do Alvinegro gerou um contra-ataque, que com liberdade sacramentou o resultado. Lisca terá que equilibrar a defesa para não deixar mais espaço para os adversários e ter mais segurança.
- Falta de poder de fogo: No clássico, o time praticamente foi inoperante na criação e não assustou o adversário. Em determinados momentos, o Gigante da Colina dependia apenas de jogadas individuais e finalizou pouco. Diferente do jogo contra o Guarani, quando a equipe foi letal e construiu uma goleada. Marquinhos Gabriel não teve uma boa atuação, enquanto Sarrafiore entrou bem, foi elogiado, e pode ser testado.
- Posse improdutiva: O Vasco teve mais posse que o Botafogo (61% a 39%), porém não sabia o que fazer com a bola. Desde a época de Marcelo Cabo, o time conseguiu bons resultados com menos posse de bola, tendo um estilo mais reativo e apostando nos contra-ataques. Resta Lisca definir o estilo de jogo que quer implantar de acordo com o elenco que tem em mãos.
- Instabilidade da dupla de zaga: Leandro Castan e Ernando são jogadores experientes e desde a época de Marcelo Cabo se tornaram titulares absolutos da zaga vascaína. No entanto, nos últimos dois jogos, a defesa falhou e aumentaram os questionamentos por parte da torcida. Na reserva, Lisca tem Miranda e Ulissses como opções, já que Ricardo Graça disputa as Olimpíadas de Tóquio. O primeiro deles pode ser testado e tem mais qualidade para sair jogando.
Lisca vai para o quarto jogo à frente do Vasco (Rafael Ribeiro/Vasco)
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