Quedas precoces em mata-matas comprometem receitas do Flamengo
Em um intervalo de 13 dias o Flamengo caiu, de forma precoce, nas quartas de final da Copa do Brasil e nas oitavas da Libertadores. São eliminações que, além de aumentar a pressão sobre o time no Brasileirão, compromete as receitas do clube, uma vez que as classificações e os prêmios das fases seguintes destes torneios foram previstas no orçamento da atual temporada.
Campeão em 2019, a diretoria do Flamengo projetou alcançar, no mínimo, as semifinais da Libertadores. Com a queda para o Racing (ARG) nas oitavas, o clube terá um déficit de 3,5 milhões de dólares (os semifinalistas recebem 2 milhões de dólares e os clubes que disputam as quartas embolsam 1,5 milhão de dólares), cerca de R$ 18,2 na cotação de 1º de dezembro, em relação à meta.
A queda na Copa do Brasil, na fase de quartas para o São Paulo, também teve impacto financeiro. Se disputasse as semis, o Flamengo embolsaria mais R$ 7 milhões e, ao chegar na final, estaria apto a receber dois valores: R$ 22 milhões caso fosse vice-campeão, ou R$ 54 milhões se conquistasse o torneio nacional.
Pela participação nas oitavas e quartas de final, o Flamengo arrecadou em premiação, respectivamente, os valores de R$ 2,6 milhões e R$ 3,3 milhões.
O IMPACTO NA MONTAGEM E MANUTENÇÃO DO ELENCO
Além de não alcançar as receitas previstas com premiações em 2020, o Flamengo sofreu os impactos financeiros da crise causada pela pandemia do coronavírus, como a queda nos valores arrecadados com bilheteria, uma vez que os estádios no Brasil seguem fechados. Assim, a montagem do elenco profissional do clube, com a chegada de reforços, poderá ser comprometida.
Atualmente, o Flamengo negocia a renovação do contrato de Diego Alves e a contratação em definitivo do atacante Pedro, além de desejar a permanência de Pedro Rocha. Os três têm vínculos somente até o dia 31 de dezembro.
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