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Presídio onde Ronaldinho está detido fará torneio de futsal nesta semana

Ronaldinho e seu irmão Roberto Assis estão detidos na "Agrupacion Especializada" do Paraguai desde o dia 6 de março - NORBERTO DUARTE/AFP
Ronaldinho e seu irmão Roberto Assis estão detidos na "Agrupacion Especializada" do Paraguai desde o dia 6 de março Imagem: NORBERTO DUARTE/AFP

Da LancePress

09/03/2020 11h02

A penitenciária Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai fará mais uma edição do campeonato interno de futsal dos presos hoje, (09). O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho está detido no local e a expectativa é que o ex-camisa 10 acompanhe alguma partida, segundo o jornal Extra.

"A gente não espera que o Ronaldinho participe, mas gostaríamos que ele assistisse", comentou o comissário Blas Vera, responsável pela administração da penitenciária de segurança máxima.

São montados 10 times de futsal entre os 194 presos do local. Geralmente o torneio acontece de seis em seis meses e não conta com policiais.

Junto do irmão Assis, Ronaldinho Gaúcho está em uma cela dormitório no complexo penitenciário. Além da dupla, famosos que foram detidos, como o ex-presidente da Associação Paraguaia de Futebol, Ramón González Daher, acusado de lavagem de dinheiro.

Ronaldinho e Assis chegaram ao Paraguai na última quarta-feira para realizar ações publicitárias de um livro. Eles apresentaram passaportes falsos logo no desembarque, que afirmavam que os dois eram paraguaios naturalizados. Na madrugada de quarta-feira, (04), uma equipe policial chegou no local onde os dois brasileiros estavam hospedados para realizar uma investigação, onde encontraram os dois passaportes falsificados.

Tanto Ronaldinho como Roberto foram levados à uma delegacia para prestar depoimentos. O Ministério Público culpou o empresário Wilmondes Sousa Lira, que teria sido acusado de confeccionar os documentos falsificados, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero por participarem do esquema.

Ronaldinho e Roberto Assis teriam sido enganados e, por colaborarem com detalhes ricos à investigação e admitirem culpa no caso, foram enquadrados no esquema de critério de oportunidade pela promotoria paraguaia, que os deixariam livres de qualquer processo judicial no país.