Goulart se reencontra com o Palmeiras e busca retomar bom futebol no Santos
Grande contratação do Santos para esta temporada, Ricardo Goulart não vive um grande momento. Depois de brilhar no começo do ano, o meia-atacante vem encontrando dificuldades para se firmar entre os titulares de Fabián Bustos.
Ao todo, o jogador de 30 anos disputou 24 compromissos em 2022, sendo 20 deles como titular. Além disso, são quatro gols e três assistências. O camisa 10, porém, não participa de um tento santista há sete embates. Sua última contribuição foi no dia 28 de abril, no empate de 1 a 1 com La Calera, no Chile.
Neste domingo, Goulart terá uma grande chance para tentar retomar o seu bom futebol. Isso porque ele irá se reencontrar com o Palmeiras, sua ex-equipe. Ele defendeu o Verdão por 12 partidas em 2019 e balançou as redes quatro vezes.
A sua passagem pelo Alviverde, no entanto, foi marcada por uma infelicidade. O meia sofreu uma grave lesão no joelho e precisou ficar afastado dos gramados por quase três meses.
Após deixar o Palmeiras, o atleta passou pelo Hebei FC e Guangzhou Evergrande, ambos da China. Já em janeiro deste ano, ele assinou um contrato de dois anos com o Santos.
"Ricardo é um excelente profissional e tem uma hierarquia importante. É um grande jogador. Quando chegamos, era quem estava em melhor fase. Na sequência, muitos jogadores subiam o rendimento e a intensidade. E o Ricardo teve um incômodo físico e não estava em sua plenitude", disse Bustos ao jornalista André Hernan.
"Hoje considero que está começando a crescer. Não somos máquinas. Ele fez bons jogos e alguns onde as coisas não saíram. É um jogador tecnicamente muito bom. Obviamente não tem a mesma velocidade e intensidade que tinha na sua época de esplendor, mas está se esforçando e trabalhando duro para voltar a ser como era no começo do ano. Eu fico agradecido pelo esforço que está fazendo", completou.
Bustos, inclusive, chegou a conversar com Goulart sobre o posicionamento do jogador. Recentemente. o meia mostrou um certo incômodo por não estar jogando da forma que gostaria com o argentino.
"Ele é muito respeitoso em relação às decisões da comissão, mas temos algumas conversas. É um super profissional, é o primeiro a chegar nos treinos, trabalha muito bem e é muito dedicado. Óbvio que ele quer jogar sempre, mas respeita a nossa decisão. É normal (estar incomodado). Tem que ajudar o grupo e demonstrar, quando tem a chance, que estávamos equivocados", comentou o treinador.
O Santos espera voltar a contar com o brilho do seu camisa 10, portanto, neste domingo, às 16 horas (de Brasília), contra o Palmeiras, na Vila Belmiro.
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