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Dinei diz que elenco corintiano derrubou técnico Evaristo de Macedo em 99

Dinei em ação pelo Corinthians em sua segunda passagem pelo clube, entre 1998 e 2000 - Ormuzd Alves/Folhapress
Dinei em ação pelo Corinthians em sua segunda passagem pelo clube, entre 1998 e 2000 Imagem: Ormuzd Alves/Folhapress

redacao@gazetaesportiva.com (Redação)

31/10/2021 23h30

O ex-atacante Dinei disse que o elenco do Corinthians derrubou o técnico Evaristo de Macedo em 1999. Questionado na edição de ontem (31) do "Mesa Rendonda", da TV Gazeta, se já viu elencos colaborarem para a queda de treinadores, o ex-jogador respondeu de forma afirmativa e declarou que o time alvinegro contribuiu para que o então comandante fosse demitido.

"Bastante. O Evaristo (de Macedo), nós derrubamos. É o que mais tem no futebol, o pessoal sabe. Não sou hipócrita. Tem sim, e bastante. Na minha época teve sim. Teve uma época da nossa 'quadrilha', antes do Oswaldo de Oliveira assumir. Ele caiu e depois veio o Evaristo. Gente boa, mas nós derrubamos", disse Dinei, que atuou pelo Corinthians entre 1998 e 2000 (antes ele já havia jogado no clube entre 1990 e 1992).

"Depois de quatro ou cinco jogos, vimos que não dava. Aí voltou o Oswaldo de Oliveira, que falava a nossa linguagem, deixava a gente sair e ir para a noite", completou.

A 'quadrilha'

O ex-atacante também falou sobre os integrantes da citada "quadrilha", destacando que ela era formada pelos mais velhos do time. Porém, declarou que Rincón e Gamarra faziam parte do grupo.

"Rincón e Gamarra, porque o Evaristo falava que os estrangeiros eram preguiçosos. Aí tinha uma turma lá que gostava da noite. Mas a quadrilha que eu falo era formada pelos mais velhos. Porque a gente sabia que tinha alguém lá que falava a mesma língua que nós, que era o Oswaldo", completou.

Oswaldo de Oliveira era auxiliar técnico do Corinthians em 1998, mas assumiu o comando da equipe no ano seguinte. Entretanto, foi afastado do cargo no começo da temporada e voltou a ser auxiliar do Timão. Para o seu lugar, o clube trouxe Evaristo de Macedo, que ficou no posto até o início de maio.

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