Equilíbrio e altitude: o que os clubes falaram após sorteio da Libertadores

Os dirigentes dos clubes brasileiros na Libertadores analisaram o resultado do sorteio dos grupos da competição sul-americana. Nenhum brasileiro vai se enfrentar nesta fase, mas o torneio reserva nuances e desafios, como viagens mais complexas e times que podem ser traiçoeiros.

Fluminense

Grupo A: Fluminense, Cerro Porteño, Alianza Lima e Colo-Colo

Em 2023, pegamos um grupo considerado mais difícil do que esse ano. E passamos. Pegamos campeões nas oitavas, quartas, semis e finail e fomos campeões. Não quer dizer muita coisa. Me preocupa muito a questão da logística e da altitude. Nisso aí a gente pode dizer que foi um bom sorteio. Mário Bittencourt, presidente do Fluminense

São Paulo

Grupo B: São Paulo, Barcelona (EQU), Talleres e Cobresal (CHI)

Grupo competitivo. A Libertadores toda é competitiva. Barcelona é tradicional, difícil. O Talleres já ganhou do São Paulo. E o outro jogo é no deserto. É estar preparado, respeitamos todo grupo

Júlio Casares, presidente do São Paulo

Grêmio

Grupo C: Grêmio, Estudiantes, The Strongest e Huachipato (CHI)

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Não tem grupo fácil. Acho que todos os times que chegaram até aqui têm seus méritos. Pegamos os campeões de Chile e Bolívia, além do Estudiantes. É um grupo forte, disputado e esperamos nos classificar para seguir no sonho de ser o primeiro tetra. É claro que é possível. O Grêmio, quando ninguém espera, é quando consegue seus maiores títulos. É uma competição longa. Teremos muitas fases e é importante estar bem em cada uma delas. O Grêmio é a cara da Libertadores, e a Libertadores é a cara do Grêmio

Alberto Guerra

Botafogo

Grupo D: LDU, Junior Barranquilla, Universitario (PER) e Botafogo

O sorteio foi bem equilibrado. Até surpreendente. É difícil apontar grupo da morte. A logística e os clubes são traiçoeiros. Mas a gente vai estar preparado. Acredito que vamos fazer um belo campeonato. LDU é uma conhecida da gente, mas somos conhecidos para eles. Temos que ganhar esse jogo de xadrez, entender como ela mudou depois da janela de transferências. Nosso time merece a atenção que está tendo. Hoje, está voltando a ter destaque, pelos bons jogos e os atletas que temos

Thairo Arruda, CEO do Botafogo

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Flamengo

Grupo E: Flamengo, Bolívar, Millonarios e Palestino (CHI)

A Libertadores é isso, tem essas adversidades. Às vezes joga com time menos técnico, mas vai para uma viagem de cinco horas. A gente tem uma altitude considerável. Nossa preocupação era na estreia, que pega o meio das finais. Mas agora já sorteou a bolinha e é trabalhar com o que se tem

Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo

Palmeiras

Grupo F: Palmeiras, Independiente del Valle, San Lorenzo e Liverpool (URU)

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Tem um campeão uruguaio, tem um grande da Argentina e um time protagonista no futebol sul-americano, que é o Del Valle. A gente já jogou algumas vezes lá, sabemos da dificuldade que é. Tem deslocamento demorado e um grande time. Mas na Libertadores é uma ilusão achar que é um grupo mais forte ou mais fraco. Todos entram para disputar com muita competitividade. A gente vai fazer o melhor, disputar todas as competições para vencer

Paulo Buosi, vice-presidente do Palmeiras

Atlético-MG

Grupo G: Peñarol, Atlético-MG, Rosario Central e Caracas

Não existe grupo fácil. Em uma competição como a Libertadores, sabemos da potencialidade de cada adversário. Peñarol mescla juventude e experiência, sempre é muito aguerrido. Rosário Central faz da sua casa a sua força, tem jogadores de velocidade na frente, muito agressivo. E o Caracas é de um futebol venezuelano que vem evoluindo. Mas sabemos das nossas virtudes. Com entrega, temos boas chances de conseguirmos a classificação

Victor Bagy, diretor de futebol do Atlético-MG

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