Associação alertou sobre perigo e tentou trégua antes de briga no Maracanã

A Anatorg (Associação Nacional das Torcidas Organizadas) alertou a PM sobre os riscos de não haver um setor de visitantes para a partida entre Brasil e Argentina, e tentou evitar o confronto entre as organizadas dos dois países antes da pancadaria no Maracanã.

O que aconteceu

Estavam misturadas no Setor Sul do estádio ao menos três organizadas brasileiras e duas barra bravas de clubes argentinos: Movimento Verde e Amarelo, Núcleo BR e Brazukas (do Brasil); e La Barra de La Acade (Racing-ARG) e Los Piratas Celestes de Alberdi (Belgrano-ARG).

A Anatorg reuniu representantes dos dois lados, na véspera da partida, para uma tentativa de trégua, algo que não foi suficiente para evitar os incidentes.

A entidade alertou a PM sobre os perigos antes do jogo, mas foi informada de que não haveria mais tempo hábil para mudar a operação da partida.

A Anatorg lamentou a falta de um convite à associação para uma reunião de pré-jogo, como é feito normalmente no Rio de Janeiro. A entidade afirma que teria alertado organizadores e órgãos de segurança sobre a necessidade de separação das torcidas no estádio.

Núcleo BR diz ter 'defendido torcida' e critica CBF

A torcida "Núcleo BR" apontou os argentinos como os responsáveis pela confusão.

Eles alegam terem "defendido a torcida brasileira" e criticaram a CBF por falta de segurança.

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Confusão

O TJ-RJ questionou a ausência de brasileiros conduzidos à delegacia do Maracanã após a briga.

Sete torcedores argentinos foram conduzidos e um foi posteriormente liberado após comprovar por fotos e vídeos não estar envolvido.

O MP vai abrir uma investigação para averiguar se houve excesso de violência de policiais militares e seguranças durante a confusão,

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