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Polícia busca novos envolvidos em confusão que matou palmeirense

Do UOL, em São Paulo

10/07/2023 12h26

O delegado Cesar Saad, do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), informou, hoje (10), em entrevista coletiva, que a polícia está analisando imagens para identificar outros torcedores presentes na confusão que culminou na morte da palmeirense Gabriella Anelli.

Outros envolvidos: "Nós temos diversas imagens de celular. Estamos usando o sistema de reconhecimento facial para que outras pessoas que estavam na briga sejam identificadas. Vale ressaltar que, independente de torcida organizada ou não, houve um crime. Independente dessa pessoa ter sido associada a uma torcida organizada do Flamengo, isso tem que ser tratado como um crime".

Sem vídeo do momento do lançamento da garrafa: "Não tem o exato momento do arremesso da garrafa. O que foi usado no flagrante foram provas testemunhais, de torcedores e policiais militares".

O que aconteceu

Gabriella estava internada em estado grave. A PM confirmou, ontem, o episódio e informou que a jovem foi encaminhada ao Pronto Socorro da Santa Casa. Ela passou por cirurgia, teve duas paradas cardíacas e não resistiu.

A polícia afirma que duas confusões aconteceram antes do jogo entre Palmeiras e Flamengo, uma na rua Caraíbas e outra na rua Padre Antônio Tomás, ambas nos arredores do Allianz Parque.

A confusão que vitimou Gabriella aconteceu na rua Padre Antônio Tomás, na divisão da torcida visitante. Ela foi atingida por estilhaços de uma garrafa de vidro.

Leonardo Felipe Xavier Santiago, 26, foi apontado como responsável por arremessar a garrafa e preso em flagrante. A informação foi dada por Mauro Cezar Pereira, durante o Posse de Bola, e confirmada pelo delegado César Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte (Drade).

Santiago foi denunciado por homicídio doloso consumado, quando há a intenção de matar, após a confirmação da morte de Gabriella. De acordo com o Drade, ele fazia parte da torcida organizada "Fla Manguaça", mas não foi ao jogo em caravana. A polícia trata o caso como uma ação solitária.