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Abel diz que vitória de virada do Palmeiras 'pagou' ingresso: 'Espetáculo'

O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, durante o jogo com o Barcelona-EQU, pela Libertadores - Abner Dourado/AGIF
O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, durante o jogo com o Barcelona-EQU, pela Libertadores Imagem: Abner Dourado/AGIF

Do UOL, em São Paulo (SP)

08/06/2023 00h42

O técnico Abel Ferreira afirmou que a vitória de virada do Palmeiras "pagou" o ingresso dos torcedores que compareceram no Allianz Parque.

Espetáculo: "Não sei quanto custou o bilhete, mas, para quem veio, é para isso que pagamos: ver espetáculos como esse. Orgulho ser treinador dessa equipe, desses jogadores, e de ser aplaudido por esses torcedores."

Dedicatória: "Se tivesse só dez segundos para falar, queria agradecer aos meus jogadores e aos nossos torcedores. Hoje, a vitória é deles."

Premonição da virada: "[Aplaudir a torcida] Foi a forma que tive de agradecer pela energia que passaram à nossa equipe. O que sinto, os jogadores também sentem. Quando vi o gol no primeiro minuto, não passou outra coisa pela minha cabeça a não ser virar. Com a energia vindo da torcida, intensidade dos jogadores."

O que aconteceu

O Palmeiras se classificou às oitavas da Libertadores ao vencer o Barcelona-EQU por 4 a 2, de virada, pela 5ª rodada da fase de grupos.

O Alviverde foi para o intervalo perdendo por 2 a 0 e buscou a reação na segunda etapa. O gol relâmpago de Gustavo Gómez no segundo tempo incendiou a reação.

A equipe comandada por Abel chegou aos 12 pontos e está na vice-liderança do Grupo C, empatada com o Bolívar, mas levando a pior no saldo de gols. Os dois times se enfrentam, valendo a liderança, em 29 de junho.

O treinador português exaltou a atmosfera no Allianz criada pela torcida. Foi o 31º jogo de invencibilidade do Palmeiras em seu estádio.

O que mais Abel Ferreira disse na coletiva

Análise da etapa inicial: "No primeiro tempo não entramos como devíamos, com intensidade. Tivemos um gol anulado, mas primeira vez de perigo do adversário fizeram gol. Pudemos empatar com Veiga, de cabeça, mas não fez e na sequencia o adversário ampliou.

Papo no vestiário: "Falei com eles, houve coisas positivas e outras não tão boas. Pedi para insistirem no que tem sido nossas dinâmicas, jogar pelos corredores. Fizemos alterações que tínhamos que fazer para arriscar, ser mais agressivos. O que mais gosto de ver na minha equipe é isso: não desistem. Essa equipe é a cara dos nossos torcedores, e vice-versa'.

Sem dura: "Quando estamos perdendo, não podemos manter a mesma estrutura. Fizemos correções no intervalo. O que falei especificamente vou guardar para nós, vocês não precisam saber de tudo... Não teve dura para ninguém, sei o quanto se esforçam. Não adiantava massacrá-los mais, pedi calma e ajustes".

Magia: "É a magia do trabalho, de acreditar, da resiliência e do jogo coletivo. Vamos perder, às vezes o que estamos fazendo pode parecer fácil, mas sabem o quanto é dificil manter uma invencibilidade. Hoje foi uma noite mágica daquilo que vejo na minha vida, de jamais desistir e aguentar a pressão".

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