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SPFC vê alívio com saídas, mas esbarra em valores para dar reforços a Ceni

São Paulo trabalha para repor saídas no elenco para o ano que vem - Sergio Moraes/Reuters
São Paulo trabalha para repor saídas no elenco para o ano que vem Imagem: Sergio Moraes/Reuters

Thiago Braga

Do UOL, em São Paulo

22/12/2022 04h00

A reformulação do elenco do São Paulo comandada por Rogério Ceni estagnou nesta semana. O principal motivo são os valores pedidos ao Tricolor nas negociações.

O clube do Morumbi tenta a contratação de três atletas para qualificar o plantel. A ideia da diretoria é montar um elenco competitivo, mas também reduzir seus gastos com pagamento de salários.

  • O atacante David, do Internacional, é um dos alvos. O clube colorado quer uma compensação financeira para liberar o jogador por empréstimo de um ano. Além disso, o salário do jogador é um empecilho para o São Paulo, que considera alto demais os vencimentos do jogador.
  • O volante Jhégson Méndez, que atua no Los Angeles FC (EUA), é outra opção. Ele fica sem contrato em janeiro do ano que vem e é bem avaliado pela direção
  • O salário de US$ 500 mil (R$ 2, 6 milhões aproximadamente) é um problema. Se não aceitar uma redução, dificilmente será contratado.
  • Alan Franco aparece como opção para repor a saída de Léo Pelé. O argentino foi indicado ainda por Hernán Crespo no ano passado.
  • O São Paulo terá de arcar com US$ 400 mil de salários (R$ 2 milhões) para tirar o zagueiro dos Estados Unidos.

Para ajudar na contratação de reforços para o ano que vem, o Tricolor vai contar com o dinheiro da venda de Léo Pelé para o Vasco. Pelo zagueiro, o clube vai receber algo próximo a R$ 16 milhões.

Além disso, o time conta com a economia na folha salarial para turbinar suas contratações. Desde o fim do Campeonato Brasileiro, o São Paulo já confirmou a saída dos zagueiros Luizão, Léo e Miranda, do lateral Reinaldo, do volante Andrés Colorado, dos meias Igor Gomes e Nikão e dos atacantes Nahuel Bustos, Éder e Marcos Guilherme.

A expectativa é de que a economia na folha salarial seja de ao menos R$ 3 milhões por mês. O São Paulo acredita que este deve ser o primeiro ano desde 2018 em que a dívida deve regredir e deverá ocorrer superávit no ano.

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