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CBF dá camisa 13 a Zagallo após presentear executivo da Nike com número 22

Zagallo recebe homenagem na CBF e vira estátua em museu - Lucas Figueiredo/CBF
Zagallo recebe homenagem na CBF e vira estátua em museu Imagem: Lucas Figueiredo/CBF

Do UOL, no Rio de Janeiro

20/10/2022 14h25

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Além de virar estátua no Museu da CBF, Mário Jorge Lobo Zagallo recebeu da entidade duas camisas, uma amarela com o número 13 e outra azul com o número 11. O presente a Zagallo veio dez dias após a CBF presentear um executivo da Nike com a camisa 22. Em ambos os casos, a CBF afastou a hipótese de conotação política.

Em relação a Zagallo, as homenagens ao ex-técnico e ex-jogador da seleção foram hoje (20), no Rio. O 13 sempre foi tratado por Zagallo como número da sorte. Durante o discurso no evento, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ainda parafraseou Zagallo: "Brasil campeão tem 13 letras".

Antes da Copa 2018, quando Zagallo visitou a seleção brasileira na Granja Comary, a CBF também tinha dado uma camisa de número 13 — autografada pelos jogadores — ao Velho Lobo.

Hoje, a entrega da camisa azul com o número 11 foi uma tentativa de remeter à 1958, embora o próprio Velho Lobo tenha pontuado que usou a 7 naquele mundial. A 11 ficou com Garrincha.

Outros homenageados na inauguração da estátua, Carlos Alberto Parreira e Américo Faria, ex-técnico e ex-supervisor da seleção, respectivamente, ganharam camisas com número 10.

Já o número 22 apareceu durante uma visita de Ednaldo Rodrigues ao comando da Nike, nos Estados Unidos. O presidente da CBF posou ao lado de John Slusher, vice-presidente executivo global de marketing esportivo da Nike, segurando a camisa 22.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e John Slusher, vice-presidente executivo global de marketing esportivo da Nike - Reprodução/CBF - Reprodução/CBF
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e John Slusher, vice-presidente executivo global de marketing esportivo da Nike
Imagem: Reprodução/CBF

Em tempos de corrida eleitoral, a foto nas redes sociais e no site da entidade gerou polêmica porque muitos usuários entenderam que seria uma referência velada ao número de Jair Bolsonaro, que tenta se reeleger como presidente da República.

A CBF, poucas horas depois, tirou a foto com a camisa 22 do ar. Oficialmente, a entidade disse que a numeração foi impressa na camisa a pedido do próprio executivo da Nike, sob argumento de que ele teria usado o 22 quando era jogador de futebol americano. Ao menos na passagem pelo Dartmouth College, no período universitário, Slusher usou a camisa 45.