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Saída de Bap do Conselho de Futebol expõe divergências no Flamengo

Bap, Marcos Braz e Landim celebram vitória do Flamengo na final da Libertadores - Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Bap, Marcos Braz e Landim celebram vitória do Flamengo na final da Libertadores Imagem: Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

Letícia Marques e Rodrigo Mattos

do UOL, no Rio de Janeiro

23/06/2022 17h44

O Flamengo vive um momento conturbado nos bastidores e a política segue a todo vapor na Gávea. O Conselho de Futebol sofreu a terceira baixa em duas semanas. Após Fabio Palmer, Luiz Eduardo Baptista e Dekko Roisman entregaram o cargo no 'Conselhinho'. A saída foi por divergências em relação à condução do futebol.

Agora, o grupo formado em 2019 fica apenas com Marcos Braz e Diogo Lemos entre os integrantes. Por enquanto, ainda não há uma definição para o cenário futuro, a decisão passará diretamente pelo presidente do clube. A saída dos conselheiros foi informada primeiro pelo GE e confirmada pelo UOL Esporte.

Apesar da saída do Conselhinho, Bap continua na presidência do Conselho de Administração e não rompeu com a gestão de Landim. No entanto, as divergências entre as partes já eram vistas nos corredores da Gávea há meses.

O laço estava estremecido, e os relatos internos são que Bap já estava afastado das decisões do futebol, visto que o dirigente discordava de algumas decisões do departamento. Até o momento, Bap e Dekko não se pronunciaram sobre a saída, enquanto Palmer justificou a decisão "por entender que sua atuação não vinha mais sendo contribuitiva".

A saída de três dos cinco nomes do Conselho evidencia as diferenças políticas quando o assunto é a pasta do futebol. Landim se vê cada vez mais pressionado e isolado nas tomadas de decisão. O presidente, inclusive, perdeu apoio do grupo FlaFut no último mês.