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Após vitória, VP explica ideias e detalha gestão de grupo no Corinthians

Vítor Pereira, técnico do Corinthians, durante jogo contra a Portuguesa-RJ - PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO
Vítor Pereira, técnico do Corinthians, durante jogo contra a Portuguesa-RJ Imagem: PETER LEONE/O FOTOGRÁFICO/ESTADÃO CONTEÚDO

Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

12/05/2022 01h28

O Corinthians comandado por Vítor Pereira segue firme e forte em sua ideia de rodízio do elenco e oportunidade para os mais jovens. Nesta noite, pela Copa do Brasil, o Timão bateu a Portuguesa-RJ, por 2 a 0, e garantiu a classificação às oitavas de final do torneio eliminatório. Ao fim do confronto, o português explicou sua estratégia e deu detalhes sobre a gestão de grupo que colocou o Alvinegro na liderança do Brasileirão e Copa Libertadores.

"Trabalhamos um sistema alternativo. Nos permitiu largura total, uma equipe que se fecha mais um bocadinho, temos sempre um homem bem aberto pelos lados, inversão pelo lado contrário. Fundamentalmente, colocar Adson e Giuliano por dentro. O Gustavo (Mosquito) nós trabalhamos nas oportunidades por dentro, ele é mais vertical, rápido e pode fazer bem o lado direito. O Piton tem qualidade, pode fazer a posição sem problema algum. O Fábio pode jogar na zaga, sabe fazer ali. Entramos muito fortes no jogo e o fizemos. Fomos agressivos, pressionamos na perda de bola e depois foi uma gestão natural", explicou o treinador em coletiva de imprensa ao ser questionado sobre o sistema com três zagueiros e várias improvisações.

Vítor Pereira também foi questionado sobre como fazer para mudar o esquema tático, rodar o elenco e garantir que a equipe mantenha o entrosamento e o nível de competitividade. Sem perder a oportunidade de criticar o calendário do futebol brasileiro, o comandante falou sobre a importância de ter qualidade nos treinamentos no CT Joaquim Grava e também sobre o uso constante dos garotos da base.

"É preciso experiência. Quanto menos oportunidades de treinar temos, mais objetivos temos que ser. Não podemos perder nenhum treino, não podemos perder tempo. Aqui no Brasil, o tempo é curto. Para trabalhar e conseguir colocar os jogadores em dois sistemas é necessário fazer os apontamentos quase sem eles perceberem. Quando estão vendo, estão jogando em vários sistemas", justificou o treinador.

"Essa sequência de jogos nos dá espaço nos treinos e nos jogos que nos permite dar mais tempo de jogo. Temos o Giovane, temos o Felipe Augusto, temos o Wesley, que é explosivo, temos o Mateus, temos o Biro, temos o Maná, temos o Robert. O trabalho na base tem qualidade, cabe a mim arrumar espaço para eles. Mais tempo e espaço possível para nos ajudar a crescer. O João e o Raul são jovens, temos muita gente nesse time que veio da base e tem qualidade. Eles apenas precisam de tempo e de espaço para depois chegarem a outro nível, um nível mais alto", finalizou o comandante corintiano.

Na sequência, o Corinthians encara o Internacional, no Sul, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será disputada no sábado (14). De lá, a delegação viaja a Buenos Aires para enfrentar o Boca Juniors, na terça (17), pela Copa Libertadores. Uma vitória na Argentina coloca o Timão também nas oitavas de final da competição continental.

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