Topo

Fluminense

'Começar vencendo é muito bom', celebra Diniz após estreia no Fluminense

Fernando Diniz, técnico do Fluminense, em jogo contra o Junior Barranquilla pela Sul-Americana - Thiago Ribeiro/AGIF
Fernando Diniz, técnico do Fluminense, em jogo contra o Junior Barranquilla pela Sul-Americana Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

05/05/2022 00h33

O Fluminense venceu o Junior Barranquilla nesta noite (4), pela Copa Sul-Americana, na estreia de Fernando Diniz. O técnico celebrou o resultado positivo no início do trabalho, mas ressaltou que ainda há diversos pontos que precisam de evolução.

Com o triunfo, o Tricolor foi a sete pontos e está na segunda colocação do Grupo H, com o mesmo número de pontos que o líder Junior Barranquilla. Unión Santa Fe, com cinco, encara o lanterna Oriente Petrolero amanhã (5).

A contratação do comandante foi anunciada no último sábado. Ele chegou às Laranjeiras para ocupar a vaga deixada por Abel Braga, que deixou o cargo na última quinta-feira. O novo treinador aproveitou para convocar a torcida para os próximos jogos.

"Começar vencendo é muito bom. Para ser melhor, era só não ter tomado o gol, que era evitável. Os jogadores falaram que foi falta, mas eu não vi. Estou passando o relato dos jogadores de campo. De certo ponto, vou até bom porque o time foi mais agressivo. A vitória é muito boa para tudo, lava a alma, passa confiança, passa credibilidade. E vai ser muito legal ver esse Maracanã cada vez mais cheio", disse.

"Espero que o Maracanã comece a ficar cada vez mais lotado. Empenho [do time] não vai faltar. Faltou o que podia faltar, que foi organização, mas normal. Mas não faltou vontade e solidariedade. Esses dois aspectos, em minha opinião, sobraram", completou.

Diniz salientou que a equipe está em meio a uma mudança no estilo de jogo e que atuações mais consistentes vão acontecer apenas com um período mais de treino. Apesar de apontar falhas, elogiou a postura do Tricolor:

"Na realidade, eu gosto que o time marque mais adiantado. Se não conseguir, tem de ser solidário e voltar para não sofrermos o gol. Isso não é um erro voluntário do time. Quando estivermos mais organizados, com um pouco mais de tempo, a gente vai sustentar a marcação mais adiantada. O pior no futebol é quando você não marca nem na frente e nem atrás, como aconteceu em alguns momentos no jogo de hoje. Taticamente ficamos mais vulneráveis. Depois, mais atrás, passamos a nos defender bem, mas não é o jeito de jogar que eu gosto. Pressão alta é coisa que demanda tempo, organização, encaixe e, principalmente, a harmonia dos movimentos. Como eles estavam jogando em outro padrão de marcação, acho até que viraram a chave rapidamente no jogo de hoje. A tendência é a gente melhorar".

Fluminense