Sul-Americana até semi e G6: os planos do Inter para reverter fracassos

O Internacional começou, ontem (6), sua caminhada na Copa Sul-Americana. O time de de Alexander Medina empatou com o 9 de Octubre, por 2 a 2. E a competição é a principal arma vermelha para reverter um cenário totalmente inesperado no começo do ano. Não apenas tecnicamente, mas financeiramente, a ideia é ir ao menos até a semifinal do torneio continental, combinado com G6 do Brasileirão para atingir a meta proposta pelo comando do clube.

Em fevereiro deste ano, em reunião virtual do Conselho Deliberativo, a direção vermelha anunciou os objetivos da temporada. O plano era ter R$ 63 milhões, aproximadamente, em premiações. A meta ficou mais difícil com as quedas nas primeiras competições do ano, ainda é possível, mas num cenário improvável. Restando duas competições para disputar, o plano é chegar às metas em ambas, garantindo 50% de efetividade no imaginado inicialmente.

O fracasso nas duas primeiras competições do ano foi duro. No Gauchão, o Inter recebeu os R$ 13 milhões de premiação — que teria independente do resultado. O maior dano causado pela eliminação na semifinal para o Grêmio foi técnico. O jejum de taças que dura desde 2016 segue vivo.

O problema financeiro veio na Copa do Brasil. O Inter esperava ir até a semifinal da competição nacional de mata-mata, e com isso receber R$ 11,5 milhões. A queda na primeira fase para o Globo-RN gerou só R$ 1,2 milhão de cota.

Para reverter o cenário do ponto de vista técnico e também financeiro, o plano é levar o time ao menos até a semifinal da Sul-Americana. O que vier pela frente, final ou não, será considerado "extra".

Indo à semifinal do torneio continental, o Inter receberá US$ 2,8 milhões (R$ 13,1 milhões na cotação atual). Se for campeão, o prêmio pode ultrapassar R$ 35 milhões.

No Brasileirão ainda não há oficialização das premiações financeiras do torneio, porém o Inter já tem sua meta. O objetivo é terminar a competição até o sexto lugar, garantindo premiação acima de R$ 20 milhões. Em 2021, o sexto colocado levou R$ 24,7 milhões.

O Internacional ainda vive sob regime de recuperação financeira. Ainda que tenha feito a maior venda de sua história na ida de Yuri Alberto para o Zenit, da Rússia, o clube segue rotina de restrições de gasto e controle de custos.