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Rueda nega erro médico no Santos e impõe condições para vender Marinho

Marinho em ação em treino do Santos - Ivan Storti/Santos FC
Marinho em ação em treino do Santos Imagem: Ivan Storti/Santos FC

Gabriela Brino

Colaboração para UOL, em Santos

09/09/2021 12h55

O presidente Andres Rueda rebateu o atacante Marinho nesta quinta-feira, após a apresentação do técnico Fábio Carille. O cartola explicou o processo de recuperação do camisa 11 e ressaltou que em momento algum o clube deu prazo de retorno para o jogador.

Com uma lesão na na coxa esquerda, região em que apareceu um hematoma, Marinho afirmou que teria passado por procedimento cirúrgico e que ainda não treina normalmente, indo contra o que o Santos informou à imprensa. Como antecipou o UOL Esporte, Marinho foi submetido a uma punção, espécie de drenagem, para retirar o sangue coagulado da região.

" O entendimento de erro médico não se aplica nesse caso. Marinho vinha se recuperando de fibrose, começou a transição e teve hematoma na coxa esquerda. Não sou médico, mas de tanto falar aprendi a sequência. Primeiro procedimento é uma punção. Com a seringa e agulha se chega a esse sangue coagulado e tenta extrair. Isso foi feito, procedimento normal e era o primeiro a ser feito mesmo. E não deu o resultado esperado. Coxa não desinchou... Com todo apoio da diretoria e equipe médica, Marinho foi para o Hospital Albert Einstein em São Paulo, com o maior especialista da área. Concordou com a punção, mas o volume do hematoma é alto e temos que fazer uma drenagem", disse.

"Drenagem pode ser feita em consultório ou qualquer lugar, mas por ser um jogador de futebol, decidiu-se que seria em um centro cirúrgico. Ambiente controlado, sem infecção... Drenagem nada mais é que uma abertura, colocar o dreno e o dreno por capilaridade puxar o sangue. Isso foi feito, colocou-se os pontos e o processo de recuperação foi normal de drenagem. Fez a fisioterapia e está em um processo de readequação, treinando já, para poder jogar quando estiver 100% na parte técnica", explicou.

"O clube não deu prazo. Drenagem foi feita e, após o procedimento, perguntamos o tempo estimado. E se falou isso, entre 15 dias e um mês. Foi o prazo mais ou menos colocado pelo médico responsável pela cirurgia. Diretoria e departamento médico estiveram em todo tempo com o jogador", acrescentou.

O presidente do Santos ainda pontuou que há condições com Marinho para que ele seja vendido: chegar uma proposta interessante não somente para o jogador, que tem o desejo de atuar na Arábia, mas também para o clube. O contrato do camisa 11 vai até dezembro de 2022.

"O Santos não teve consulta nenhuma do Atlético-MG. No caso do Palmeiras, foi uma conversa entre presidentes, nada mais do que isso. Recebemos propostas, sim, dos Emirados Árabes. Marinho gostaria de ir pela remuneração, o sonho era esse, Emirados Árabes. Não era Europa ou Estados Unidos, mas lá. E combinamos de fazer negócio se chegasse proposta aceitável. As três que chegaram não interessaram ao Santos", disse o presidente.

Ainda em processo de recuperação do procedimento, Marinho não deve atuar diante do Bahia, no sábado (11), às 21h (de Brasília), na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. O técnico Fábio Carille irá ter seu primeiro contato com o elenco nesta tarde e deve avaliar de perto o caso de Marinho para saber se deve ou não dar alguns minutos a ele contra os baianos.

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