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Presidente do Atlético-MG desabafa e promete recepção sem regalias ao Boca

Sérgio Batista Coelho, presidente do Atlético-MG, ficou muito incomodado com recepção na Argentina - Atlético
Sérgio Batista Coelho, presidente do Atlético-MG, ficou muito incomodado com recepção na Argentina Imagem: Atlético

Henrique André

Do UOL, em Belo Horizonte

15/07/2021 17h22

O presidente do Atlético-MG, Sérgio Batista Coelho, soltou o verbo na tarde desta quinta-feira (15). Extremamente decepcionado com a recepção que a delegação do time mineiro teve em Bueno Aires, onde fez o primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Boca Juniors, ele prometeu que a recíproca será verdadeira em Belo Horizonte na próxima semana.

"Foi uma decepção total. A começar pela nossa chegada. Chegamos no aeroporto quase meia noite. Fizeram com que todos os membros da delegação fizessem o teste da covid-19, sendo que já havíamos feito isso no próprio dia da viagem. Ficamos duas horas esperando o resultado, com muito frio na Argentina. Fomos chegar no hotel quase 3 horas da madrugada", contou Coelho, que ainda relatou problemas em La Bombonera, palco do duelo.

"Não fomos recebidos como esperado e como é de costume. A começar pela comissão técnica do Boca, que pressionou durante todo o jogo o nosso técnico Cuca, inclusive com ofensas morais, com a participação do treinador do Boca Juniors. Nos colocaram num canto do estádio, com uma visibilidade horrível, sendo que todos os outros estavam vazios", acrescentou.

Ao final da partida, que terminou empatada em 0 a 0, mais dor de cabeça. Ao deixarem o estádio, membros da diretoria atleticana foram barrados por seguranças do Boca e precisaram esperar por mais 40 minutos até serem liberados. De acordo com o presidente do Galo, o vento frio castigava naquele momento.

Gol anulado do Boca

Sobre o lance mais polêmico do confronto, no qual foi anulado o gol de Diego González, o presidente do Atlético-MG não tem dúvida sobre o acerto do árbitro Andrés Rojas, que acabou suspenso pela Conmebol.

"O lance era para ser anulado sim. Todos podem comprovar vendo o tape. O atacante do Boca empurrou com as duas mãos o nosso defensor Nathan. Não há o que discutir, é fato. Os árbitros do VAR também confirmaram isso. Não há o que reclamar", afirmou o dirigente.

"Eu acordei próximo de 6 horas da manhã, liguei a televisão e, até sairmos do hotel, a mídia só noticiava este lance, com nítida intenção de pressionar a Conmebol. Não vamos aceitar pressão", foi além.

Problemas no retorno a Belo Horizonte e promessa de troco

Na volta para Belo Horizonte, seguiram os problemas com a delegação em solo argentino. Desta vez, com erro de portão de embarque e chá de cadeira no ônibus do aeroporto.

"Chegamos no aeroporto, fomos para a sala de embarque internacional, ficamos esperando por um bom tempo. Depois veio a notícia que não era naquele lugar. Entramos no ônibus, numa viagem de mais 10 minutos até outro portão. Se não bastasse, ficamos mais meia hora dentro do ônibus, até sermos liberados", desabou Coelho.

"Eles serão recepcionados da mesma forma que nos receberam. Exatamente igual. Acreditamos na Conmebol e pedimos publicamente que eles indiquem um árbitro de primeira linha e que venha apitar sem ter o peso da pressão que tem sido feita. Alguém neutro e que faça o trabalho de forma honesta", finalizou.

Atlético-MG e Boca Juniors voltam a se enfrentar na próxima terça-feira (20), no Mineirão. A bola rola a partir das 19h15 (de Brasília).

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