Palmeiras já admite diminuir pedida para conseguir "resolver" questão Borja
O Palmeiras já admite diminuir o valor imaginado anteriormente para conseguir negociar o atacante Miguel Borja. A pedida feita ao Junior (COL), de US$ 4,5 milhões por 50% dos direitos, que implicaria em uma valoração de US$ 9 milhões pela totalidade, já é história.
Borja, que se reapresenta ao clube após a disputa do 3º lugar da Copa América —Peru x Colômbia, sexta feira (9)—, fez um bom campeonato e recebeu sondagens de clubes da Espanha e da Itália, por meio de seu empresário. Mas não houve qualquer proposta oficial pela contratação do jogador.
Com o atual cenário de contenção absoluta de gastos, a saída de Borja, ainda que por menos do que o clube entende que ele valha, já é um alívio. Entre outras questões, por cessar o pagamento de salários. Borja tem um salário anual de US$ 1,2 milhão —o que equivale a aproximadamente R$ 500 mil mensais.
Como uma negociação com o Junior era muito passível de acontecer, o impacto do retorno do jogador chega a ser quase um imprevisto. Além disso, o Palmeiras esperava já ter um crescimento de receita com a reabertura do Allianz Parque a esta altura —e com o Avanti crescendo por tabela. Mas as receitas seguem caindo.
Borja tem contrato com o Palmeiras até o fim de 2022. Com todos os encargos, salários e premiações, o colombiano já custou quase R$ 100 milhões aos cofres do Palestra Itália. Em 112 partidas, fez 36 gols.
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