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Presidente do Flu fala em reforços e indica dívidas saneadas em 9 anos

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, fez balanço dos dois anos de gestão - Mailson Santana/Fluminense FC
Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, fez balanço dos dois anos de gestão Imagem: Mailson Santana/Fluminense FC

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

18/06/2021 14h37

Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, fez um balanço dos dois anos de gestão, no começo da tarde de hoje (18). Durante a explanação, o mandatário falou sobre questões financeiras, centro de treinamento, categorias de base, futebol e outros diversos assuntos. Ele indicou que o Tricolor está no mercado em busca de reforços para o elenco e acredita que, caso o clube mantenha a caminhada na questão monetária, as dívidas possam estar equacionadas em nove anos.

O dirigente afirmou ainda que o novo programa de sócio-torcedor está pronto e a cúpula aguarda apenas o retorno do público aos estádios para o lançamento. Questionado sobre a volta da torcida, foi taxativo em dizer que será favorável apenas quando os órgãos competentes acharem ser seguro, e salientou que isso deve ser em todo o Brasil para manter a justiça nas competições.

Ele revelou ainda o desenvolvendo o projeto chamado "Flu-legends", que será dedicado ao relacionamento com ex-atletas e ídolos do clube. Além disso, afirmou que os Esportes Olímpicos têm de ser autossustentáveis.

Ao analisar as campanhas da equipe tricolor de 2019 para cá, Mário Bittencourt indicou que ainda há um espaço na folha salarial atual, o que permite que Flu estude mais nomes para deixar à disposição do técnico Roger Machado.

"Espero que possamos seguir nessa batida, com o time performando bastante. Tivemos a contratação de reforços para a Libertadores, e todos sabem que mantivemos uma folha compatível com o orçamento. Eu havia dito, no passado, que, caso a gente se classificasse à Libertadores, aumentaria a receita e a folha em, mais ou menos, 30%. Não chegamos ainda a 30% e ainda temos um espaço para que alguma outra contratação que possa vir", disse.

"Estamos avaliando a possibilidade de algum reforço para a sequência não só das competições eliminatórias, como Libertadores e Copa do Brasil, mas também para o Brasileiro. Além disso, temos o maior aproveitamento de jogadores da base no time profissional da história do clube, com uma média de 40% do elenco profissional formado por atletas da casa", completou.

O presidente salientou que, apesar das perdas econômicas que a pandemia de covid-19 causou, o Fluminense conseguiu manter o planejado na administração. Ele indicou que, caso o caminho seja mantido, o Tricolor poderá ter as dívidas equacionadas em nove anos:

"A expectativa é de que o clube, se mantiver essa austeridade e esse trabalho de pagamento de dívidas, possa estar equacionada e saneada em nove anos. Isso porque o passivo do clube é de aproximadamente R$ 700 milhões. Esse é o mesmo valor, mais ou menos, de quando a gente chegou. Vão se questionar como é que o Fluminense pagou R$ 150 milhões e a dívida segue a mesma, mas isso se deve aos juros e correções monetárias das dívidas, especialmente a trabalhista e fiscal. Então, se a gente não tivesse conseguido pagar essa dívida, hoje ela giraria em torno de R$ 900 milhões. Conseguimos manter a dívida no patamar que estava, e isso está nos fazendo entrar em uma fase de credibilidade. Com isso, temos conseguido fazer uma redução realmente real e drástica do passivo. Assim, muita gente já está começando a aceitar receber as dívidas com deságio, com desconto de 30% a 40%. Acreditamos que se o clube pagar uma média de R$ 60 e R$ 70 milhões por ano de passivo, em nove anos estará saneado".

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