BAP nega rixa com Marcos Braz e diz que Rafinha tem "premissas equivocadas"
Vice-presidente de relações externas do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o BAP, reiterou a posição do Flamengo em relação à negociação com Rafinha, dizendo que o retorno do jogador não foi possível por conta das limitações financeiras que o clube rubro-negro enfrenta na pandemia do Coronavírus.
BAP ainda afirmou que o entendimento de Rafinha sobre o fracasso do negócio é baseado em "premissas equivocadas". Ontem, o lateral direito afirmou que foi vítima de uma guerra política no Flamengo e assegurou que o problema da negociação não foi financeiro.
"Esportivamente, o Rafinha é uma unanimidade dentro do Flamengo. Quem é que pode, se não houver uma limitação financeira, não querer um jogador como o Rafinha? Seguramente, o que o Rafinha entende que é a razão para não vir ao Flamengo agora não corresponde à realidade", disse BAP em entrevista ao canal Debate Rubro-negro, no YouTube.
"Ele está se baseando em premissas equivocadas. E a nota oficial do Flamengo, de outro dia, reflete exatamente isso aí. (...) "Todo mundo no clube sabe que vai ser um desafio enorme cumprir com as obrigações já contratadas. Por conta disso, a gente não poderia estar assumindo novas ações, novos compromissos pela falta de previsão que a gente vai ter para 2021. Todo mundo sabia disso", continuou o dirigente.
O vice-presidente flamenguista ainda respondeu sobre uma possível rixa com o departamento de futebol do clube, liderado por Marcos Braz. Ele admitiu que nem sempre concorda com o colega, mas afirmou que eles mantêm um bom relacionamento.
Sobre a minha relação com o Marcos Braz, eu tenho uma relação boa no dia a dia. A gente não concorda com tudo. Esportivamente, eu sou a favor da contratação do Rafinha. O problema é que o Flamengo não tem condições hoje", completou.
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