Motorista nega que ônibus do Santos tenha sido apedrejado: 'Não mintam'

O motorista que dirigia o ônibus do Santos na noite de ontem negou que o veículo tenha sido apedrejado após a partida contra o Boca Juniors, que terminou 0 a 0, pela semifinal da Libertadores. Na última quarta-feira, o clube brasileiro alegou que o incidente havia acontecido na volta ao hotel.

Em entrevista ao jornal Olé, Darío Rubén Ebertz, que estava responsável por transportar o time santista, disse que o ônibus foi atingido acidentalmente por um galho.

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"Não mintam, não mintam. Não sei por que as pessoas no Brasil geram desconfiança sem sentido ... Era um galho", contou o motorista.

"Chegava um caminhão com um contêiner na frente. Passou por onde fica o cassino flutuante, o caminhão chegou muito perto do cordão e bateu em um galho que veio até nós. Observe que [o vidro] está estilhaçado, naquela área não dá para bater em uma pedra e sair", acrescentou.

Rubén Ebertz disse ainda que chegou a contar a sua versão para a delegação do Santos. "Eu disse aos brasileiros quando eles desceram: 'Não digam coisas que não são [verdade], pedra não é.' O que acontece é que imediatamente começaram a tirar fotos e a dizerem coisas que não são. Era um galho", finalizou.

Na noite de ontem, o Santos usou o Twitter para se manifestar sobre o incidente.

Além do clube, jogadores também compartilharam a foto do vidro do ônibus estilhaçado. No Instagram, Kaio Jorge afirmou que o ônibus havia sido atingido por um tijolo. Sandry compartilhou uma foto do vidro trincado no Stories do Instagram. "Libertadores é isso!", escreveu.

Santos e Boca Juniors voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (13), na Vila Belmiro. Um empate em 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Já a igualdade no placar com gols classifica os argentinos para a grande final, no Maracanã, em 30 de janeiro.