Cruzeiro acreditava em ''2ª chance'', mas Apfut exclui o clube do Profut

A diretoria do Cruzeiro se manifestou sobre a recente decisão, agora por parte da Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut), que em julgamento na manhã de hoje (8), decidiu pela exclusão do clube mineiro do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut).

Sem quitar as parcelas correntes e impostos acordados com o Governo Federal no período que consiste entre 2015 e 2019, o Cruzeiro foi punido com a exclusão definitiva do Profut, após votação de 6 a 4 no Plenário da Apfut. A decisão é irrevogável, segundo antecipou o jornal O Globo.

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A exclusão da Raposa do programa de refinanciamento de tributos federais acarretará em cobranças, como já acontece, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que tenta garantir o pagamento de mais de R$ 303 milhões em dívidas de impostos do Cruzeiro com o Fisco.

Leia na íntegra a nota do Cruzeiro sobre a exclusão do clube do Profut

Confirmamos que a APFUT decidiu por placar apertado (6x4), em assembleia no dia de hoje, manter a decisão que remete à Secretaria da Fazenda a comunicação que o Cruzeiro se mantém excluído do PROFUT, por não cumprir os requisitos e metas estipulados. O Cruzeiro, inclusive, confirma que nunca cumpriu os requisitos, de 2015 a 2019, período analisado no julgamento.

Ainda sobre a decisão, mesmo que fosse positiva, não mudaria em nada a situação jurídica ou implicaria na volta do Clube ao PROFUT, já que nos encontramos excluídos por decisão da Receita Federal, o que é objeto de ação judicial. Essa decisão versa sobre os anos de 2015 a 2019.

Mesmo lamentando a decisão, porque acreditava que a nova realidade pudesse permitir uma segunda chance e entendendo que a mesma não versa sobre a atual gestão, o Clube continuará trabalhando firme para a reinclusão no PROFUT e também permanecerá em negociações com a Fazenda Nacional para a resolução das suas dívidas.