#VovôTáOn: Aos 39, Nenê retoma fase artilheira e tem melhor marca do país
As redes sociais já sentenciaram: "o Vovô tá on" - expressão utilizada até pelo Fluminense em suas pataformas. Aos 39 anos, Nenê marcou três vezes na vitória do Tricolor sobre o Figueirense pela Copa do Brasil e assumiu não só a artilharia da competição, com seis bolas na rede, como também se tornou o goleador do país em 2020, com 15 gols.
O experiente camisa 77 aproveitou a frase do amigo Neymar e o apelido que possui no elenco do Tricolor para sintetizar seu momento na temporada. De volta à posição que o fez iniciar 2020 "voando" e mais online do que nunca, o meia retomou a boa fase e, cheio de confiança, voltou a ser o destaque do Flu de Odair Hellmann.
"Não tem como explicar. Foi incrível, especial. Não tinha feito gol de falta no Maracanã ainda, é uma pena que a torcida não estivesse aqui para ver. Fico feliz de ter feito esses gols. Na hora do pênalti nem esperava, veio o hat-trick", opinou, após o jogo.
Atuando mais uma vez solto entre as linhas, com liberdade para recuar, abrir nas pontas e municiar os atacantes, Nenê voltou a usar o que tem de melhor a favor do Fluminense: o poder de fogo. De falta, de fora da área ou de pênalti, o meia não só é quem mais cria mas também quem mais finaliza na equipe.
Em um jogo que o time precisava tirar desvantagem no placar, coube a ele decidir mais uma vez com um hat-trick para classificar o Tricolor para a quarta fase do mata-mata nacional.
"A maior alegria minha é ter classificado, porque é uma competição que podemos chegar até a final e realmente é um sonho para todos nós. Até falei antes do jogo: seria um sonho conquistar a Copa do Brasil com essa camisa", destacou.
Meio de campo encaixa e 'solta' Nenê
Odair tanto buscou soluções que as encontrou. No meio de campo, a trinca de Yuri, Dodi e Michel Araújo deu liga com uma ligeira modificação de posicionamento do uruguaio, que vem sendo destaque do Fluminense nas últimas partidas. Atuando com liberdade pela direita, o atacante de ofício recuou e virou opção para abrir o campo.
Com os três por trás, Nenê ganhou liberdade, e o 4-1-4-1 do Flu virou um 4-3-1-2 com o meia funcionando como um verdadeiro camisa 10. Mais velozes e melhores marcadores que Hudson e Yago, Yuri e Dodi voltaram a fazer boa dupla, e além de ganhar em pegada, o Flu ficou mais organizado.
Ainda que não vivam suas melhores fases, Marcos Paulo e Evanílson passaram a atuar mais próximos, e com o meia de 39 anos mais perto do gol, a equipe ganhou poder de fogo.
Entrada de Calegari dá mais opções ao time
Outra modificação que surtiu efeito foi a entrada do jovem Calegari na lateral-direita. Apesar dos 18 anos, o menino assumiu a posição com personalidade, barrando Igor Julião, e melhorou o sistema defensivo. Não à toa, nas três partidas em que atuou, o time não sofreu gols.
Além disso, por ser um volante de origem, o jogador deu boa opção na construção de jogadas também pelo meio. A equipe ganhou variações por aquele lado, já que Araújo, que também atua um pouco mais aberto, costura por dentro. Assim, o Tricolor deixou de ser previsível e de atacar mais pela esquerda, onde Marcos Paulo e Egídio não vivem bom momento.
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