Corinthians terá receita afetada outra vez com portões fechados no Paulista
Fora da fase de grupos da Libertadores e sem as receitas de premiação e bilheteria dos jogos da competição continental, o Corinthians terá de lidar com mais uma baixa nas suas finanças. Com a decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) de fechar os portões dos jogos disputados na capital paulista por causa do avanço do coronavírus, o clube perderá cerca de R$ 570 mil.
No próximo domingo (15), o time corintiano receberá o Ituano pela décima rodada do Paulistão. Se a determinação for mantida até o fim de semana seguinte, marcado pelo clássico com o Palmeiras em Itaquera, as perdas serão de mais R$ 1,8 milhão. Dessa forma, a receita seria afetada em quase R$ 2,4 milhões.
Para chegar às cifras, a reportagem do UOL Esporte levou em consideração a renda líquida do clássico com o Santos, disputado no começo de fevereiro, que foi de R$ 1.821.993, 86. Vale lembrar que toda a receita de bilheteria é destinada ao fundo responsável pelo pagamento das parcelas do financiamento da Caixa Econômica Federal.
Já para a partida contra o Ituano, o levantamento se baseou na média de renda líquida dos três jogos do Corinthians diante de times pequenos neste Paulistão (Botafogo, Inter de Limeira e Santo André). O montante atingiu a marca de R$ 1,71 milhão - ou média de R$ 570 mil.
Eliminado da Libertadores na segunda fase da competição, antes mesmo dos duelos de grupos, o Corinthians deixou de receber cerca de R$ 22,8 milhões. O valor leva em conta as perdas com quatro jogos de bilheteria e a premiação da Conmebol.
Se disputasse a fase de grupos, o Corinthians entraria em campo como mandante mais quatro vezes, com receita de bilheteria de R$ 5,6 milhões (R$ 1,4 milhão por jogo - essa foi a renda líquida da partida contra o Guaraní-PAR).
A Conmebol repassou US$ 550 mil (R$ 2,6 milhões) aos times que disputaram a terceira fase da Libertadores. A entidade paga ainda US$ 1 milhão por jogo como mandante, em um montante de US$ 3 milhões (R$ 14,6 milhões). Dessa forma, o repasse total seria de R$ 17,2 milhões.
O Corinthians foi procurado pela reportagem para comentar a situação e explicar quais serão os planos para manter os pagamentos à Caixa em dia. O valor previsto em contrato é de R$ 5,7 milhões por mês. Até o fechamento do texto, porém, o clube não se manifestou.
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