O Cruzeiro precisa de um 10? Falta de criatividade chama atenção de Adilson

A diretoria do Cruzeiro não esconde a necessidade de reforçar a equipe para a disputa da Série B do Brasileirão a partir de maio. E uma dessas posições pode ser o meio de campo. No clássico do último sábado (7), contra o rival Atlético-MG, a falta de um armador foi notória em alguns momentos. Enquanto alguns nomes no mercado da bola já estão sendo avaliados, Adilson Batista utiliza as peças que tem e faz planos para testar jogadores no setor criativo da equipe.

No início da temporada, Rodriguinho foi o principal responsável pela organização dos ataques. Mesmo quando ainda estava no clube, o meia acabou ofuscado pelo jovem Mauricio, que vem fazendo um bom começo de ano. No entanto, a baixa idade (18 anos) aumenta a preocupação no Cruzeiro em ter apenas garotos para executar esse tipo de função. Além disso, o meia também não escapa das atuações apagadas, como aconteceram diante do Boa Esporte, na Copa do Brasil, e diante do rival Atlético.

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O mesmo acontece com Everton Felipe, utilizado pelo lado esquerdo do campo. Por enquanto, uma nova alternativa surge dentro do próprio elenco. Robinho não é um camisa 10 tradicional, mas costuma auxiliar bem nas criações quando entra em campo. O meia já está recuperado de lesão e voltou a ser relacionado por Adilson.

"Tento encontrar ali, o Marco Antônio pode ser, o Everton (Felipe) pode ser, às vezes ele faz as duas linhas. O Mauricio já trabalhou na seleção por dentro, como 10, pelo lado esquerdo, entrando, fazendo a infiltração. O Robinho não é um 10, mas seria um 8 que também poderia chegar. Vamos tentar encontrar", comentou Adilson Batista, após perder o jogo no final de semana.

No mercado da bola, alguns nomes já estão sendo discutidos pela diretoria, que ainda não entrou em um denominador comum para trazer um eventual armador. No Campeonato Paulista, o meia Camilo tem chamado atenção jogando pelo Mirassol. Carlos Ferreira, interlocutor do departamento de futebol celeste, já confirmou que monitora a situação do jogador.

Aos 33 anos, Camilo já até passou pela Raposa nas temporadas de 2008 a 2010, inclusive, trabalhando com o técnico Adilson Batista. Por último, Régis (27 anos), do Bahia, também está no radar, mas a cúpula mineira freou as recentes investidas e a negociação pode não acontecer.