Topo

Atlético-MG

Hoje 3º goleiro, Michael supera lesão e estreia como herói pelo Atlético-MG

Michael, goleiro do Atlético-MG, era o substituto imediato de Victor, mas perdeu o posto para Cleiton - Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG
Michael, goleiro do Atlético-MG, era o substituto imediato de Victor, mas perdeu o posto para Cleiton Imagem: Bruno Cantini/Divulgação/Atlético-MG

Do UOL, em Belo Horizonte

22/01/2020 11h00

Michael era o reserva imediato de Victor em 2019. No entanto, uma lesão no ombro fez com que ele perdesse a chance de atuar durante o período em que o ídolo do Atlético-MG ficou no departamento médico para tratar uma tendinite no joelho direito. Cleiton surgiu no time e ficou com a vaga de segundo goleiro.

Em janeiro de 2020, o cenário mudou. Com Victor fora de forma e Cleiton na seleção brasileira sub-23, Michael surgiu como a primeira opção para o gol do time de Rafael Dudamel. E logo em sua primeira chance, o atleta de 24 anos não decepcionou.

Além de defesas importantes, Michael evitou que Felipe Alves marcasse em cobrança de pênalti ainda no primeiro tempo, quando o Galo já vencia o duelo por 1 a 0 no Parque do Sabiá.

Com boa atuação, Michael recebeu elogios do técnico Rafael Dudamel, que também foi goleiro durante a carreira e defendeu clubes como Deportivo Cali, Millonarios e América de Cali.

"Era um momento difícil, já estava finalizando o primeiro tempo e é sempre importante ter um goleiro ganhador de partidas. Os goleiros vencedores de partida aparecem em momentos oportunos. O Michael tem segurança. Temos bons goleiros. Orientados por Victor, eles têm muito futuro. Quando Victor estiver em forma, ele também terá oportunidades", disse o treinador.

O próprio goleiro se manifestou na saída do gramado. Michael relembrou o problema físico de 2019 e se disse feliz com o ressurgimento na equipe.

"Quero agradecer a Deus por essa oportunidade. Tive uma lesão no ano passado que poderia ser o meu começo jogando no Atlético. A lesão veio, mas talvez não fosse o meu momento. Hoje é meu momento. Essa cicatriz que tenho no ombro é a marca da promessa. Estou feliz com essa estreia, com o resultado, por ter ajudado a equipe", declarou.

"Admito que foi muito treinamento. A gente treina bastante essa situação. Teve um dia que os caras bateram dez pênaltis e não peguei nenhum. Saí frustrado, mas Deus me capacitou para pegar o pênalti. Estou feliz com meu trabalho e com o trabalho dos meus companheiros", acrescentou.

Atlético-MG